Escolas apontam dificuldades
Escolas apontam dificuldades para implementar a reestruturação do Ensino Médio na rede estadual
Principais problemas apontados foram a má formação dos professores e a rapidez como o projeto foi implementado
Marcus Bruno OMarcusBruno
Em plenária realizada nesta quarta-feira pelo Conselho Estadual da Educação, 43 colégios fizeram vários questionamentos sobre a implementação do ensino politécnico, que é a reestruturação curricular do Ensino Médio para aproximar os estudantes do mercado de trabalho.
Após um ano de implementação, as escolas ainda encontram dificuldades. A alteração quer tornar o ensino mais prático, e menos teórico, com carga horária dedicada a projetos profissionalizantes. A conselheira Ceclília Farias, que preside a comissão de ensino médio, disse que as principais dificuldades apontadas foram a má formação dos professores e a rapidez como o projeto foi implementado.
"A implementação de uma nova proposta é sempre muito trabalhosa e exige uma formação bem significativa do professor e o professor da rede estadual não tem essa formação historicamente. Mas talvez a maior dificuldade sejam as condições das escolas, o próprio ambiente escolar" apontou a conselheira.
Durante a manhã, professores e estudantes protestaram durante a reunião e contra a reforma, defendendo uma maior autonomia das escolas para decidir o método de ensino. Mas, segundo Cecília Farias, foi aprovado hoje um parecer que garante essa autonomia, dentro da orientação da Secretaria de Educação. O documento será levado ao governo.
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