Turno integral no RS

Turno integral no RS

Aulas em turno integral no RS começam com pelo menos seis meses de atraso 

Doze escolas gaúchas da rede pública terão atividades integrais a partir de março; promessa inicial era para o segundo semestre do ano passado

21/02/2018  FRANCINE SILVA

Em junho do ano passado, a Secretaria Estadual da Educação (Seduc) informou que as aulas em tempo integral começariam ainda no segundo semestre de 2017, pelo menos para sete das escolas  contempladas com o programa. A nova metodologia, porém, será implantada apenas a partir de março deste ano.

A nova data foi anunciada pelo secretário Ronald Krummenauer nesta semana, durante encontro da rede em Canela. Ao todo, 12 escolas estaduais começarão a atuar de forma integral a partir do próximo mês. No ano passado, a estimativa era de 16 colégios. Atualmente, o Rio Grande do Sul conta com apenas uma instituição com esse regime.  

Conforme a diretora do Departamento Pedagógico da  Seduc, Sônia Rosa, a ampliação para oito horas de atividades diárias contemplarão 2,1 mil estudantes em 11 cidades do Estado.

— Não há estimativa, pelo menos por enquanto, para aumentar o número de escolas contempladas pelo programa aqui no Rio Grande do Sul — observa Sônia, ao frisar que os primeiros alunos a serem atendidos serão os matriculados no 1º ano do Ensino Médio.

Na primeira etapa do programa, o governo federal previu a oferta de turno integral em 30 escolas de Ensino Médio gaúchas.

Conforme a Seduc, o atraso ocorreu porque "não se inicia turno integral no meio do ano." Dessa maneira, a opção pedagógica encontrada foi esperar o ano letivo de 2018. 

DECRETO Nº 53.913, DE 7 DE FEVEREIRO DE 2018. (publicado no DOE n.º 27, de 8 de fevereiro de 2018)
Institui Programa de Educação em Tempo Integral no Ensino Médio, nas escolas de ensino médio da rede pública estadual. Nomina as 12 escolas

Turno integral

O programa foi lançado junto com a Reforma do Ensino Médio, em 2016, e prevê a ampliação das matrículas em turno integral no país. Os Estados vão receber do governo federal R$ 2 mil anuais por aluno matriculado nas instituições de ensino que participarem do novo modelo. O valor corresponde de 50% a 70% do custo adicional gerado por este modelo de educação e pode ser destinado a cobrir despesas de manutenção e desenvolvimento das escolas participantes.

Segundo o Ministério da Educação (MEC), as instituições de ensino deverão atender pelo menos quatro critérios de infraestrutura exigidos: ter biblioteca ou sala de leitura, no mínimo oito salas de aula, quadra poliesportiva, vestiários masculino e feminino, cozinha e refeitório.

 Indicação 0043/2015 - Indicação Educação Integral
Manifesta-se sobre a relevância da Educação  Integral em Tempo Integral, com vistas ao cumprimento da  Lei de Diretrizes e Bases da  Educação Nacional, do Plano Nacional de Educação, do Plano Estadual de Educação, da  Lei estadual nº 14.461, de 16 de janeiro de 2014,  das Diretrizes Curriculares Gerais para a Educação Básica e do Parecer CEEd nº 545/2015 que trata das Diretrizes Curriculares Gerais no  Sistema Estadual de Ensino. Recomenda ações  para sua organização no âmbito do Sistema  Estadual de Ensino.

Deliberação CEEd RS nº 542/2017 - Aprova a Matriz Curricular, incluindo o Plano Político Pedagógico do Programa de Fomento à Implantação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral, proposto pela Secretaria de Estado da Educação, no âmbito do Programa instituído pelo Ministério da Educação, pela Portaria MEC nº 727/2017.

 

https://gauchazh.clicrbs.com.br/educacao-e-emprego/noticia/2018/02/aulas-em-turno-integral-no-rs-comecam-com-pelo-menos-seis-meses-de-atraso-cjdxez0a500ap01qxapm39q6v.html




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