Sujeitos críticos, porém, cínicos
Não é humanista uma formação que promove sujeitos críticos, porém, cínicos
A necessária superação da ingenuidade e a conquista da criticidade devem ser necessariamente realizadas ao lado de uma rigorosa formação ética. Não é humanista uma formação que promove sujeitos críticos, porém, cínicos.
E ao lado da ética, Paulo Freire argumenta que a educação não pode deixar de lado o caráter estético da aprendizagem. A própria ruptura criativa de uma educação passiva para uma formação crítica exige que todos exercitem novas percepções sobre o mundo.
Ainda em termos estéticos, o professor também precisa conhecer os recursos para estimular a atenção crítica dos estudantes e criar um ambiente favorável para a expressão da curiosidade.
A desatenção dos alunos ou mesmo a apatia e muitas vezes a indisciplina estão frequentemente relacionadas a uma autossabotagem do professor que, às vezes sem perceber, demonstra para os estudantes, através de sua expressão facial, a sua antipatia, a sua descrença ou mesmo o seu esgotamento diante da turma.
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A série Pedagogia da Autonomia apresenta didaticamente cada um dos capítulos e subcapítulos do livro de Paulo Freire. Para acompanhar os vídeos, inscreva-se no canal do prof. André Azevedo da Fonseca no YouTube
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