Repasse para as escolas
Estado anuncia repasse de R$ 40 milhões para investimentos em escolas
Verba será destinada a 350 instituições de ensino
Estado anunciou repasse de R$ 40 milhões para investimentos em escolas | Foto: Evandro Oliveira / Governo do Estado / Divulgação / CP
O secretário de Educação do Estado, Luís Alcoba, anunciou nesta quarta-feira o repasse de R$ 40 milhões para investimentos em escolas públicas. O anúncio foi feito durante o Fórum Farol do Futuro. A verba repassada vai beneficiar 350 escolas.
"Nós fizemos hoje este primeiro depósito, de R$ 40 milhões, para obras mais urgentes em 350 escolas. Tivemos a oportunidade de conversar sobre alguns assuntos, como obras escolares, autonomia financeira, alimentação escolar, reposição de professores, entre outros temas, para que os alunos saibam o que estamos fazendo", afirmou o secretário.
A primeira reunião do fórum contou com a participação de representantes do Ministério Público, Defensoria Pública, Procuradoria-Geral do Estado, Conselho Estadual de Educação, Federação das Associações e Círculos de Pais e Mestres, Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente e Movimento de Mães e Pais pela Educação.
"Há vontade de ambas as partes de construir o diálogo e de ter um debate sério sobre educação. A gente fica feliz porque esta foi uma conquista nossa", avaliou Fernando Fontoura, aluno da Escola Técnica Irmão Pedro e diretor da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes). As reuniões do fórum terão periodicidade mensal, com encontros sempre na última quarta-feira de cada mês.
Cpers mantém greve
O anúncio do repasse de verbas ocorre em meio à greve dos professores da rede pública estadual, que já dura 45 dias. Nesta quarta-feira, os 42 núcleos regionais do Cpers no Rio Grande do Sul mantiveram o atividades de mobilização de divulgação dos motivos do movimento grevista. O objetivo das ações é pressionar o governo para que negocie com a categoria.
A direção do Cpers aina repudiou a decisão do governo do Estado de realizar um novo parcelamento para pagar os salários dos servidores, referentes a junho. Segundo o sindicato, “contra o descaso e a intransigência deste governo, professores e funcionários de escolas estão unidos, em greve desde o dia 13 de maio. No entanto, os sindicalistas não indicam qual o percentual da categoria que adere a greve, nesse momento.