Reforma penaliza todos
Reforma penaliza todos
A Reforma da Previdência mira o Servidor Público e penaliza todos
Posted: 13 Feb 2017
A PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 287 apresentada pelo governo federal como salvadora da previdência social, na verdade mira diretamente os servidores públicos brasileiros que movimentam um bolo milionário, descontado compulsoriamente e que gera a gula do sistema bancário e financeiro internacional.
Além disso, de um lado, inviabiliza a aposentadoria dos trabalhadores e trabalhadoras da iniciativa privada que terão de implementar a idade mínima de 65 anos e mais 35 anos de contribuição para então se submeterem ao cálculo da média desde o primeiro até o último dia de trabalho. Se quiserem alcançar o topo desta média, terão de contribuir por 49 anos. Isto mesmo, 49 anos de contribuição para alcançar a média mais alta. E sem a garantia de piso mínimo, como hoje, onde o salário mínimo é o piso. Os jovens que ingressam no mercado de trabalho e os que tem menos de 45 anos, no caso das mulheres e, 50 anos, no caso dos homens, trabalharão até os setenta anos, pois ficarão fora das regras de transição.
De outro lado, os servidores públicos, desestimulados por essas regras, serão compelidos a migrarem para as previdências complementares, oferecidas pelo sistema financeiro. Ou seja, como já ocorreu no Chile e na Argentina, onde após conseguirem abocanhar montantes gigantescos, na hora do pagamento das aposentadorias, fugiram, deixando o mico com os governos.
Ou será que depois de tantos anos de contribuição, os bancos atuais ainda estarão na praça?
Ou terão sumido, como os Bancos da Província, Meridional, Mercantil de Minas Gerais, HSBC, Unibanco e tantos outros.
O objetivo desta PEC são acabar com a Previdência Social e oferecer a possibilidade de privatizar o máximo possível, onde se insere o atraente montante recolhido pelos servidores públicos mensalmente e de forma segura, uma vez que estes valores são descontados em folha.
São bilhões de reais, onde o servidor descontará uma contribuição definida e constante, sendo que na hora da retribuição (se houver ), o valor será indefinido, pois dependerá da lucratividade do fundo, segundo as regras de mercado. Ou seja, você sabe o quanto desconta, mas nem desconfia o montante que irá receber no fim do mês. Vide as experiências malogradas do Chile e da Argentina.
Por isso, essa PEC é elogiada pela grande mídia, controlada pelo sistema financeiro, assim como o governo federal.
Nosso compromisso é esclarecer a sociedade, para que não matem a expectativa de futuro dos nossos jovens e dos servidores públicos.
Sérgio Arnoud
Além disso, de um lado, inviabiliza a aposentadoria dos trabalhadores e trabalhadoras da iniciativa privada que terão de implementar a idade mínima de 65 anos e mais 35 anos de contribuição para então se submeterem ao cálculo da média desde o primeiro até o último dia de trabalho. Se quiserem alcançar o topo desta média, terão de contribuir por 49 anos. Isto mesmo, 49 anos de contribuição para alcançar a média mais alta. E sem a garantia de piso mínimo, como hoje, onde o salário mínimo é o piso. Os jovens que ingressam no mercado de trabalho e os que tem menos de 45 anos, no caso das mulheres e, 50 anos, no caso dos homens, trabalharão até os setenta anos, pois ficarão fora das regras de transição.
De outro lado, os servidores públicos, desestimulados por essas regras, serão compelidos a migrarem para as previdências complementares, oferecidas pelo sistema financeiro. Ou seja, como já ocorreu no Chile e na Argentina, onde após conseguirem abocanhar montantes gigantescos, na hora do pagamento das aposentadorias, fugiram, deixando o mico com os governos.
Ou será que depois de tantos anos de contribuição, os bancos atuais ainda estarão na praça?
Ou terão sumido, como os Bancos da Província, Meridional, Mercantil de Minas Gerais, HSBC, Unibanco e tantos outros.
O objetivo desta PEC são acabar com a Previdência Social e oferecer a possibilidade de privatizar o máximo possível, onde se insere o atraente montante recolhido pelos servidores públicos mensalmente e de forma segura, uma vez que estes valores são descontados em folha.
São bilhões de reais, onde o servidor descontará uma contribuição definida e constante, sendo que na hora da retribuição (se houver ), o valor será indefinido, pois dependerá da lucratividade do fundo, segundo as regras de mercado. Ou seja, você sabe o quanto desconta, mas nem desconfia o montante que irá receber no fim do mês. Vide as experiências malogradas do Chile e da Argentina.
Por isso, essa PEC é elogiada pela grande mídia, controlada pelo sistema financeiro, assim como o governo federal.
Nosso compromisso é esclarecer a sociedade, para que não matem a expectativa de futuro dos nossos jovens e dos servidores públicos.
Sérgio Arnoud