Reforço de PMs da reserva

Reforço de PMs da reserva

Burocracia atrasa reforço de PMs da reserva na segurança de escolas estaduais, diz secretário

Parceria foi anunciada em agosto do ano passado e estimativa era de que os policiais estivessem prontos para o trabalho no começo do ano letivo

Por: Angela Chagas           14/03/2017 

Burocracia atrasa reforço de PMs da reserva na segurança de escolas estaduais, diz secretário Ronaldo Bernardi/Agencia RBS

Terão prioridade escolas com histórico de ataques, como o Colégio Ildo Meneghetti (foto), alvo frequente de criminosos Foto: Ronaldo Bernardi / Agencia RBS 

O secretário estadual da Educação, Luís Antônio Alcoba de Freitas, confirmou ao blog ABECÊ, da Rádio Gaúcha, na manhã desta terça-feira, que 208 policiais militares (PMs) da reserva serão chamados neste ano para atuar em escolas estaduais localizadas em regiões com maiores índices de criminalidade, principalmente em Porto Alegre.

A parceria com a Brigada Militar para o retorno à ativa de PMs já havia sido confirmada em agosto do ano passado pelo secretário, após divulgação de uma pesquisa que mostra como a violência afeta o cotidiano escolar no Rio Grande do Sul. A estimativa era de que os policiais estivessem prontos para o trabalho no começo do ano letivo. No entanto, segundo Alcoba, a burocracia impediu o cumprimento do prazo.

— Houve alguns questionamentos da Controladoria e Auditoria do Estado (Cage), mas o convênio está em fase final — disse o secretário, sem definir um novo prazo.

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Os policiais que retornarem à ativa receberão uma gratificação de R$ 2,4 mil para o trabalho junto à escolas. Segundo Alcoba, o orçamento aprovado para este ano prevê a atuação de 208 profissionais por meio do termo de cooperação entre a Secretaria de Educação e a BM. Eles atuarão fardados e armados e farão a segurança do prédio e do entorno das instituições de ensino.

— Vai garantir uma sensação de mais segurança nas escolas e no entorno delas. Será um serviço de segurança mais concatenado com o batalhão, com o serviço de inteligência, evitando crimes na região — afirmou o secretário.

Terão prioridade escolas com histórico de ataques, como o Colégio Ildo Meneghetti, alvo frequente de criminosos desde o começo deste ano. Também serão privilegiadas instituições situadas em áreas com maiores indicadores de violência.

Veja o que apontou o levantamento da Secretaria Estadual da Educação sobre o cotidiano dos colégios públicos do Rio Grande do Sul:

 

http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/policia/noticia/2017/03/burocracia-atrasa-reforco-de-pms-da-reserva-na-seguranca-de-escolas-estaduais-diz-secretario-9747869.html 




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