O artigo do Edutopia que analisa cola e trapaça na escola e no meio ressalta que alunos sabem muito bem que colar é errado. “Eles trapaceiam o suficiente para continuarem se considerando pessoas honestas. Eles fazem desse comportamento uma exceção a uma regra geral”, declara o Dr. David Rettinger, professor da Universidade de Mary Washington e diretor executivo do Center for Honor, Leadership, and Service, uma organização do campus dedicada à integridade.

De acordo com Rettinger e outros pesquisadores, os estudantes que trapaceiam ainda se veem como pessoas de princípios ao racionalizar a trapaça por razões que consideram legítimas. Alguns fazem isso quando não veem o valor do trabalho que lhes é atribuído, como lições de casa repetitivas, ou quando percebem uma ênfase excessiva no ensino de conteúdo vinculado a testes em que há muita coisa em jogo.

“Não havia um pensamento crítico, e os professores parecem pressionados a espremê-los em seu currículo”, disse Javier, um estudante recém-licenciado em artes. “Eles perguntam coisas que nunca foram abordadas na aula, e se você falhar na prova, fica progressivamente mais difícil de passar na próxima vez.”

Alunos com alto desempenho que se sintam pressionados a atingir a perfeição (e as aceitações da Ivy League) podem recorrer à trapaça como uma maneira de encontrar uma vantagem competitiva ou de manter um único resultado ruim no teste, sabotando meses de trabalho duro.

Leia a matéria original em Edutopia em ingles

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