Pensões de filhas solteiras
IPE investiga 192 pensões de filhas solteiras
Objetivo é averiguar se filhas de servidores mortos seguem solteiras
Foto: Ronaldo Bernardi /Agencia RBS
O Instituto de Previdência do Estado (IPE) encaminhou 192 nomes de pensionistas ao Departamento de Inteligência da Segurança Pública nesta sexta-feira (8). O objetivo é averiguar se filhas de servidores que morreram continuam solteiras.
Estes nomes foram destacados de um universo de 10.846 pensionistas, pois são as maiores que permanecem sendo pagas pelo IPE. Elas recebem mensalmente entre R$ 15 mil e R$ 33 mil - o gasto anual com estes pagamentos é de R$ 36 milhões.
RS gasta R$ 2,5 milhões com pensões irregulares
Em 12 meses, uma sindicância criada pelo IPE já cancelou 48 pensões, o que resultou numa economia mensal de R$ 150 mil e, no ano, de mais de R$ 2 milhões. O rompimento ocorreu porque a investigação apontou que as mulheres não eram mais solteiras.
Atualmente, oito estão suspensas, que somam R$ 38 mil por mês, e há 83 sindicâncias instaladas. Mensalmente, R$ 35 milhões são desembolsados para pagar pensão às filhas solteiras.