Obras nas Escolas Publicas
Audiência pública sobre as Obras nas Escolas Publicas do RS
Participei da Audiência como conselheira do CEEd/RS.
Relato algumas falas:
Vinícius Coelho e Eduardo Moraes, estudantes que estavam na mesa registraram que estão pintando e reformando sua escola, que não é só por merenda e apoio aos educadores, mas sim porque a escola é deles, é pública e democrática. Que a educação atual não os representa, investir em educação é investir num país melhor. " A educação que queremos tem que ser melhor do que tem sido até agora"
Helenir, presidente do CPERS, o governo é responsável pela integridade física dos estudantes e que a Assembleia Legislativa tem um papel de mediação.
Domingos Buffon, presidente do CEEd, ressaltou a importância da iniciativa dos estudantes e da importância de termos um olhar pedagógico e mediador neste momento e não de criminalização. No final deste processo teremos uma escola menos estatal e mais pública. O Secretário de Obras esclareceu sobre programas que financiam as obras e que em 2016 pretendem iniciar em 13 escolas.
O presidente da UBES relatou que em 6 estados tem ocupação e que isso representa o "apoderamento" de um espaço que é dos estudantes e não aceitarão a retirada pela força bruta, não sairão sem que suas pautas sejam debatidas.
Secretário Vieira - investem 33% em educação. O financiamento do BIRD feito pelo governo Tarso exigia critérios e a opção foi pelo PNO, o secretário José Clóvis revogou contratos apontados pelo TCE como irregulares. Gargalo está na falta de pessoal para fazer projetos, A Escola Olavo Bilac em Santa Maria será toda reformada e a empresa que faria reformas na Escola Julinho rescindiu o contrato. Quer negociar e aceita que o diálogo aconteça em espaços que os estudantes decidirem.
O deputado Adão Vilaverde, propositor da Audiência Pública sugeriu uma pauta para a proposta de criação de uma sub comissão: estrutura física, material das escolas e recursos humanos, escalonamento dos salários, Projetos- PL 44 e PL 190, segurança e integridade física dos estudantes.
Dra Maria Regina Azambuja, representante do Ministério Público diz que as promotorias regionais tem feito o diálogo para resolver o impasse através de consensos, que os pontos devem ser colocados na mesa na busca de soluções, que é necessário encontrar caminhos que não seja o do confronto com a polícia. O ingresso de de segmentos da escola é um direito. Instaurou-se expediente em todas as escolas ocupadas, distribuindo formulários para as reivindicações e questionamentos dos atores.
Em todo momento os estudantes manifestavam-se com palavras de ordem. Relataram também casos de agressões e ameaças.