O abandono do IE

O abandono do IE

O abandono do Instituto de Educação

O empréstimo do Bird, de onde vem o recurso para a reforma, tem validade até fevereiro de 2019. É estimado que sejam necessários de 12 a 14 meses para conclusão da obra

17/01/2018

Fachada do Instituto de Educação

Vidros quebrados, paredes pichadas, mato com mais de dois metros de altura. Para quem se acostumou a ver  o Instituto de Educação General Flores da Cunha apinhado de crianças e adolescentes, causa uma sensação de desconforto deparar com o prédio em total decadência.

A placa instalada no fundos informa a data de início das obras de restauração: 27 de janeiro de 2016. A previsão de término: julho de 2017. Passados seis meses do prazo de conclusão, a reforma está parada. O prédio está vazio e não se vê operários trabalhando.

Além do edifício depredado, quem passa na frente vê apenas uma estrutura de metal instalada sobre o telhado — que chama atenção justamente por não corresponder ao padrão arquitetônico do prédio. Construído em 1935, o Instituto é patrimônio histórico do Estado.

Sem manutenção, o mato toma conta no entorno do prédio.

A única empresa que participou da licitação não conseguiu levar adiante a obra e o contrato com o governo foi cancelado. Agora, a Secretaria de Educação busca junto a Procuradoria Geral do Estado uma saída para o impasse. O empréstimo do Bird, de onde vem o recurso para a reforma, tem validade até fevereiro de 2019. É estimado que sejam necessários de 12 a 14 meses para conclusão da obra. 

Paredes pichadas e vidros quebrados

Uma das alternativas cogitadas é a contratação emergencial de outra empresa para terminar o trabalho. Mas até o momento não foi encontrada uma solução.

 

https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/tulio-milman/noticia/2018/01/o-abandono-do-instituto-de-educacao-cjcj9c9xa025001ph2aigsw84.html

 




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