Novo parcelamento de salários

Novo parcelamento de salários

Governo Sartori/PMDB sinaliza com novo parcelamento de salários

sartori_parcelandoQuando chega o dia 20 os servidores públicos estaduais já sabem, começam as notícias sobre o parcelamento dos salários. Esse mês de maio não é diferente. Notícias vindas do Palácio Piratini já começaram: vai ocorrer parcelamento de salários novamente. Sendo que, desta vez, a ameaça é de que o valor a ser depositado no fim do mês deve ser menor ainda. Além disso, temos um agravante: para o mês seguinte, existe o risco de as folhas de junho e julho se encontrarem. Ou seja, os servidores correm o risco de chegarem ao fim do mês de julho sem terem os salários de junho integralizados.

Enquanto a situação e agrava, o que faz o governo Sartori/PMDB? Reclama da crise e corta gastos com o funcionalismo público, a mesma receita aplicada desde o início do seu mandato e que, até agora, não alcançou nenhum resultado. A situação só piora. A cada mês o atraso de salários se agrava. Essa mesma receita foi aplicada em outros estados governados pelo PMDB. No Rio de Janeiro a criatividade com os salários dos servidores chegou ao extremo. O governo do estado, do PMDB, estava estudando a possibilidade de criar um empréstimo compulsório, de cerca de 10%, sobre os salários de todos os servidores, ativos e inativos. Com a reação dos servidores, o governo, por enquanto, recuou da ideia. Esperamos que o governador Sartori/PMDB não se inspire com seus colegas cariocas.

Saída da crise passa pela retomada do crescimento

A UGEIRM e o conjunto dos servidores já apontavam, no início do ano passado, o que aconteceria com o RS, caso fosse aprovado o chamado “ajuste fiscal” proposto pelo governo Sartori/PMDB. E a profecia se concretizou. O nosso estado passa por uma das piores crises da sua história. A produção industrial teve uma queda de -11,1% em 2015. O PIB, mesmo com uma das maiores safras da história (crescimento de 13,6%), recuou 3,4%, o pior resultado dos últimos 20 anos! Enquanto esse desastre acontece no nosso estado, o governo Sartori/PMDB continua jogando a responsabilidade nas costas do serviço público. Se algum cidadão gaúcho conseguir citar uma única medida, tomada pelo governo, para estimular o crescimento da economia do nosso estado, ele deve ganhar um prêmio.

Os servidores, desde o ano passado, também já apresentavam possíveis saídas para a crise. Uma delas, e inadiável, é a revisão dos incentivos fiscais para as grandes empresas. Estudos de técnicos da própria Secretaria de Fazenda, estimam que, aproximadamente, R$ 2,9 bi poderiam entrar no caixa do governo, com as revisões desses benefícios. Porém, para conseguir rever esses incentivos, o governo teria que comprar briga com grandes empresas, as mesmas que financiam as campanhas eleitorais, coisa que o PMDB nunca fará. Outra medida levantada pelos servidores públicos, é o combate à sonegação fiscal. Hoje em dia, o Rio Grande do Sul é o estado que possui o maior índice de sonegação fiscal do país. Se esses sonegadores, na quase totalidade grandes empresários, fossem cobrados e pagassem o que devem, teríamos dinheiro suficiente para pagar os servidores em dia.

Policiais não aceitam mais um parcelamento calados

Os policiais civis têm um papel fundamental no combate a essas políticas do governo Sartori/PMDB. Hoje, uma das maiores preocupações da população gaúcha é a segurança pública. Por isso mesmo, uma das maiores peças de propaganda do governo Sartori/PMDB são as operações policiais. Através do trabalho dos policiais, o governo vem enganando a população e jogando uma cortina de fumaça sobre a sua incompetência na segurança pública. Os agentes da polícia civil precisam mostrar para a sociedade, que estão com os salários parcelados e sem condições de exercer seu trabalho de maneira condizente com as necessidades da população. Para o presidente da UGEIRM, Isaac Ortiz “precisamos, a partir do momento em que nossos salários forem parcelados, retomar a Operação Padrão de maneira forte e contundente. O Conselho de Delegados já apontou as diretrizes para fazermos uma Operação Padrão forte. Agora é a hora dos policiais agirem. Não podemos deixar que o governo utilize nosso trabalho para propaganda de mídia. No próximo mês poderemos acumular dois meses de salários atrasados, por isso, é fundamental agirmos agora. Se em junho nossos salários realmente acumularem com o mês de julho, teremos que tomar medidas mais severas ainda, inclusive com uma possível greve da segurança pública.”

Clique aqui e veja as recomendações para a Operação Padrão

 

http://ugeirmsindicato.com.br/wordpress/?p=2455

 

 




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