Salvem as universidades públicas!
A crise nas universidades é um sinal de alerta para nós. Não podemos permitir que as conquistas que tivemos, em ver aumentar o número de mulheres e negros(as) que ingressam nelas, sejam minimizadas por conta disso.
Por Mônica Francisco Do Jornal do Brasil
O crescimento de um país se dá, principalmente, com o avanço nas pesquisas, com a formação de pessoas cadavez mais qualificadas em todas as áreas do saber científico.
Valorizar os docentes e profissionais de apoio deveria ser uma premissa imprescindível. Toda a sociedade deve se mobilizar em defesa das universidades públicas.
Todos nós devemos engrossar as fileiras na luta por um ensino superior público, diverso e dequalidade. As grandes universidades públicas do Rio de Janeiro passam por um momento extremamente delicado.
Só na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) são cerca de 600 professores que faltam para compôr o quadro docente da casa.
Mediante essa aterradora situação em nossas universidades, nem sequer uma declaração de cunho relevante sobre o tema por parte das autoridades competentes. Nos assusta a total letargia com que o assunto é tratado e discutido. A privatização do ensino superior é uma das maiores atrocidades e deveria ser proibida por lei. Esses temas tão primordiais para a evolução da sociedade, jamais deveriam ser tratados como questão de mercado.
“A nossa luta é todo dia. Favela é cidade. Não aos Autos de Resistência, à GENTRIFICAÇÃO e ao RACISMO, ao RACISMO INSTITUCIONAL, ao VOTO OBRIGATÓRIO e à REMOÇÃO!”
*Membro da Rede de Instituições do Borel, Coordenadora do Grupo Arteiras e Consultora na ONG ASPLANDE.(Twitter/@ MncaSFrancisco)