O sindicalismo deve ser repensado
Foto: Rodrigo Finardi
Os movimentos e os protestos acontecidos em julho de 2013 e os dos caminhoneiros que vem acontecendo agora, a sociedade deu um recado muito forte ao sindicalismo. Para que haja uma mobilização da sociedade basta que a população tenha um único objetivo comum, e se organizar e ir para a rua e ponto final. Ficou muito claro que alguns sindicados precisam mudar a sua postura e sua maneira de pensar, ou a sociedade vai deixar as instituições de lado. As centrais sindicais é que precisam mudar urgentemente, antes que seja tarde demais! Isto vale para os sindicados patronais e de trabalhadores. O radicalismo tanto de um lado como de outro e as tendências políticas, faz com que sociedade em geral acabam esquecendo que eles existem e reivindicam de outra forma.
Acabou a época em que a palavra do movimento sindical era levada a sério, como se isto fosse um dos mandamentos do trabalho ou do capital. O radicalismo de alguns dirigentes de sindicatos, também contribui para este distanciamento da população em geral. Nem o próprio CEPERS que até pouco tempo era uma referencia de organização dos professores não é mais levado tão a sério. O exemplo foi as sucessivas fracassadas greves do magistério. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) não pode servir dois senhores ao mesmo tempo.
Esta história que só o movimento sindical tinha poder de aglutinar a grande massa está caindo por terra, diante das ultimas mobilizações. Outro fator que vem contribuindo para que movimento sindical perca força é perpetuação de alguns dirigentes no cargo. Vale para os sindicatos patronais e de trabalhadores. Em Erechim temos exemplos dos dois lados. Isto é muito ruim para a democracia e a organização social. Os sindicatos tem um papel importante para e equilibrar o poder econômico e o trabalho, político e a sociedade civil. A sociedade está forçando a mudança de pensamento das lideranças sindicais. Sindicatos fortes, significa conquistas e bons salários.
Por Egídio Lazzarotto.
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