O papel das mulheres como líder de família tem crescido ao longo dos anos, porém, mesmo com essa situação sendo mais frequente na vida das pessoas, a mulher ainda não tem conseguido se equiparar ao homem em termos de trabalho e remuneração. Atualmente, o mercado de trabalho tem aberto mais portas para o sexo feminino, contudo, continuam sendo os homens que acabam recebendo salários maiores e conquistando a maior parte dos cargos de chefia nas empresas

Uma das principais questões levantadas, quando se trata de exigir direitos iguais para ambos os gêneros, é o nivelamento da faixa salarial. No que diz respeito à esse assunto, foi realizada recentemente uma pesquisa na região metropolitana de São Paulo e o resultado dessa sugere que a diferença entre os salários do homens e das mulheres para um determinado cargo tem diminuído.

De acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego realizada pelo Sistema Estadual de Pesquisa de Dados, em conjunto com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, a diferença salarial entre homens e mulheres localizados nessa região da capital paulista tem ficado mais estreita.

Conforme o resultado obtido na pesquisa, em 2014 as mulheres receberam remuneração de R$ 9,80 por hora trabalhada. Já os homens tiveram vencimento de R$ 12,04 por hora de trabalho, ou seja, chega-se a conclusão de que no ano passado as mulheres tiveram uma remuneração de 81,4% do valor recebido pelos homens. Em 2013, a hora de trabalho para a mulher rendia -5,3%. Já os homens tinham uma remuneração 0,2% maior que a registrada em 2014 por cada hora de trabalho.

Quando se fala de salário médio, a comparação entre os gêneros pode se tornar um tanto difícil, haja vista que as mulheres trabalham em média 38 horas, enquanto os homens assumem uma carga laboral média de 43 horas. Sendo assim, comparar o salário médio entre homens (R$ 2.215) e mulheres (R$ 1.594) pode não ser um bom parâmetro para identificar alguma discriminação entre os sexos.

A diferença entre os salários diminuiu, no entanto, o desemprego entre as mulheres aumentou em 0,5% (12,2%) comparando com o índice de 2013 (11,7%).

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