Escolha da pós-graduação

Escolha da pós-graduação

Escolha de pós depende do estágio na carreira


O que os profissionais que estão hoje caminhando para o topo da carreira têm a ensinar para quem ainda está dando seus primeiros passos depois da graduação? Como não se perder diante das diversas exigências para o profissional que deseja construir um “currículo ideal” – mesmo sabendo que cada um deve seguir seu momento de carreira e não se deixar enganar por modas passageiras? A única certeza é que continuar estudando provavelmente vai elevar seus salários e aumentar suas chances de subir alguns degraus dentro da própria empresa, assim como pode abrir oportunidades em outras organizações e, por que não, incentivar um caminho paralelo, abrindo o próprio negócio ou partindo para a área acadêmica.

Em relação aos salários, a mensagem é clara: quanto mais títulos profissionais, maior o salário. Enquanto um profissional apenas graduado recebe em média R$ 5.812,00, adicionar apenas uma especialização ao currículo pode elevar os vencimentos para uma média de R$ 9.306,00, segundo aponta levantamento da empresa de outplacement e planejamento de carreira Produtive. A empresa também aponta que 77% dos executivos em cargo de direção têm uma ou mais pós-graduação no currículo – sendo que 9% dos entrevistados contavam com títulos de mestre e doutor. O universo pesquisado para esse levantamento foi composto por 400 executivos recolocados no mercado de trabalho, nos sete primeiros meses de 2014, pela Produtive.

“Os dados são objetivos. O número de profissionais com pós-gradua­ção aumentou muito”, comenta Rafael Souto, CEO da Produtive. “Apenas ter uma pós não é mais diferencial porque a maior parte dos profissionais, em posição qualificada, já a tem”, completa.

A afirmação diz respeito aos níveis hierárquicos mais altos das organizações. Para Souto, os itens de diferenciação passaram a ser como o curso é visto nos setores profissionais, seu impacto, a visibilidade da instituição e o reconhecimento de sua qualidade. “O mercado está mais rigoroso e procura entender quais motivos levaram a pessoa a escolher sua especialização”, diz. Ou seja, não adianta apenas exibir o título no currículo. É preciso estratégia de carreira, saber avaliar o efeito do curso na trajetória profissional e como ele se encaixa no plano profissional. “Cada vez mais, os executivos procuram qualificações de melhor nível”, diz Souto.

Falta qualificação

Em outras etapas profissionais, como a gerencial ou de entrada no mercado de trabalho, a realidade é outra: ainda falta qualificação profissional. Por isso, é importante entender o estágio da carreira do profissional para fazer a correlação com a especialização compatível. “A estrutura da carreira impacta o crescimento profissional. Como a pessoa a conduz, e não apenas os cursos realizados”, comenta André Nolasco, diretor da subsidiária do Rio de Janeiro da empresa de recrutamento Michael Page. “Quem atinge estágios mais elevados nas empresas tem uma educação continuada ao longo da vida”, diz.

Para se pensar em como aproveitar melhor as etapas de vida para conciliar a formação educacional e o trabalho, Nolasco aponta haver três estágios. O primeiro é para quem acaba de concluir a graduação, portanto em início de carreira. Nesse momento, pode-se buscar o domínio de uma área específica ou a obtenção de conhecimentos adicionais à graduação realizada. “Mas um erro, até grosseiro, é esse profissional, recém-­saído de uma graduação, engatar num MBA”, diz. Ou seja, é preciso conquistar vivência no trabalho, realizar cursos livres, sobretudo, aqueles oferecidos pelas empresas antes de partir para um estudo mais formal numa instituição de ensino.

O segundo estágio está relacionado aos profissionais estabelecidos numa carreira gerencial que sentem necessidade de agregar mais às suas competências. “É momento para o debate, a troca com seus pares em âmbito educacional. Isso tornará o aprendizado uma experiência mais rica”, diz Nolasco. Nesse caso, os MBAs são compatíveis com a necessidade profissional. Por fim, o terceiro estágio vincula-se àquelas carreiras consolidadas, em nível de gerência sênior, em posições anteriores às de cargos de diretoria. “É válido um pós-­MBA. Fazer algum curso específico para aprofundar um conhecimento determinado”, comenta.

A headhunter Isis Borge, que atua como gerente de recrutamento entre profissionais de engenharia e supply chain na empresa Robert Half, também compartilha da ideia de entender o tempo de vida e profissional em que se está para focar os estudos e o desenvolvimento da carreira. “Após cinco anos de formado é o momento ideal para fazer uma pós-graduação.” Numa perspectiva futura, ela lembra que há casos em que a maturidade conta para os cargos de diretoria. “Mas é mais interessante para o mercado ter bagagem de estudo.”

Para Isis, entretanto, uma pós-graduação pode, sim, acelerar a ascensão no trabalho. E, num cenário inverso, um profissional pode até deixar de ser bem visto se chegar aos dez anos de mercado, após sua formação, sem nenhuma outra habilitação educacional além da sua graduação. “A maioria dos setores produtivos acredita na importância das especializações”, diz.

Nessa lógica, porém, é preciso considerar os casos individualmente. De acordo com ela, profissões ligadas às áreas técnicas valorizam mais os mestrados acadêmicos e doutorados. Já outras áreas não tão técnicas e mais voltadas à gestão estão mais ligadas às especializações lato sensu, MBAs, pós-MBAs e mestrados profissionais. “A decisão pela opção do modelo educacional relaciona-se ao foco da carreira”, afirma.

Nada melhor, porém, do que ouvir os conselhos de quem já percorreu muitos passos na carreira. Nas páginas a seguir, contamos as histórias de quatro profissionais bem-sucedidos que estão em momentos distintos de suas trajetórias profissionais. Suas áreas de atuação também são diversas – vão de gerência em empresas multinacionais ao empreendedorismo, da graduação em antropologia ao diploma em engenharia elétrica. Em comum, eles têm o gosto pelo estudo, o esforço para conciliar trabalho e aprendizagem e a conquista dos resultados a partir do planejamento desses dois aspectos em suas vidas.

IMPACTO NOS SALÁRIOS

Remuneração média por tempo de estudo*

– apenas a graduação: salário de R$ 5.812,00
– com uma pós-graduação: salário de R$ 9. 306,00
– mais de uma pós-graduação: salário de R$ 12.801,00
– com mestrado acadêmico e doutorado: salário de R$ 13.804,00

*Os valores podem variar conforme o setor econômico

Impulsionada pela educação

fatima
Gustavo Morita

Aos 34 anos, Fátima Bana não titubeia ao responder sobre a importância dos seus cursos de especialização e pós-graduação. “O estudo me fez profissional.” A afirmação ganha mais significado em sua trajetória quando ela, de forma bem-humorada, se diz “rata de faculdade”. “No meu tempo livre eu busco cursos”, diz. Hoje, colhe os resultados do seu empenho. Ao longo de seus 12 anos de carreira, cresceu hierarquicamente em sua área de atuação e, pelos seus cálculos, teve incremento salarial de 500% em relação ao seu primeiro emprego.

O caminho das especializações tornou-se realidade ao concluir a graduação em comunicação na Faculdade Armando Álvares Penteado (FAAP), São Paulo. Nos últimos meses do bacharelado, em 2001, conseguiu intercâmbio para a Universidade da Califórnia (UCLA). A partir dessa experiência, entendeu como conquistar novas titulações em instituições educacionais que extrapolam as fronteiras brasileiras. “Me inscrevo, de forma on-line, em tudo relacionado à minha carreira. O benchmarking do meu setor é lá fora”, afirma. Isso significa cursos on-line, conversas com colegas de profissão em outros países, consultas a bibliotecas de instituições como a Sorbonne etc. “Só preciso administrar o recebimento de mala-direta. São inúmeras”, diz.

Em sua busca por aprimoramento educacional, Fátima tornou-se especialista em marketing digital, e-commerce e mestre em comportamento digital do consumidor. Concluiu seu mestrado em 2012, pela UCLA. Na prática, seu conhecimento se traduz para as empresas em como compreender a maneira virtual de agir do consumidor. “A área digital altera a cultura dos negócios. Muda como os departamentos se relacionam entre si; e como empresas se relacionam com os clientes”, define. Nesse contexto, seu trabalho é implementar a cultura digital para seus empregadores. Sobretudo, tirar os consumidores da invisibilidade do mundo virtual. “É preciso criar ambientes de interação. Estruturas onde os relacionamentos ocorram a contento das organizações e clientes.”

Conhecimento relacionado

Desde outubro de 2014, ela desempenha essa implantação cultural como gerente executiva sênior na CSU Market System, divisão do Grupo CSU – empresa de prestação de serviços de alta tecnologia. Em seu currículo profissional, porém, já ocupou cargos similares em setores de turismo, comércio varejista, bebidas. Em outras palavras, ao se tornar especialista, ampliou seu mercado de trabalho pelo fato de o marketing, sua principal área de estudo, se relacionar com quase todos os segmentos de negócio. “Sem contar que, também, fiquei conhecida no mercado participando constantemente de fóruns, conferências, encontros relacionados às especializações que fiz. Todos esses eventos são oportunidades de criação de networking”, atesta.

Para o futuro, planeja dar o pontapé inicial em seu doutorado. “Estou me programando para iniciá-lo em 2016.” Essa será mais uma qualificação a sua já extensa lista de formação, com mais de 14 titulações, entre MBAs, mestrado e especializações. “Quanto mais conhecimento formal, mais chance o profissional tem de ser melhor”, acredita. Lembrando, ainda, o ditado de que conhecimento, uma vez adquirido, não pode ser tirado da pessoa. “Quem faz a diferença no mercado profissional é quem, como estudante, investiu seu primeiro dinheiro em educação”, afirma.

Camaleão corporativo

felipe
Gustavo Morita

 Felipe Dal Belo, 35 anos, gosta de dizer que “antevê” seu futuro profissional. Sua capacidade de previsão, porém, não está relacionada a nenhum poder sobrenatural, tampouco esotérico. É fruto de planejamento, ação e qualificação. “Eu me preparei para estar neste momento”, diz, assertivo. O momento a que se refere diz respeito ao cargo de Corporate Audit and Compliance Manager na Coca-­Cola. Detalhe: seu posto de trabalho é identificado assim mesmo, em inglês, porque ele faz parte da equipe global da empresa, como responsável por toda a América Latina na função. Por isso, sua identificação não está em português. “Está escrito assim no meu crachá”, comenta.

A chegada a essa posição não caiu do céu. Aliás, situações que caem em seu colo, ele faz questão de dizer, não o atraem. “O desafio me move. Gosto de conquistar.” De forma resumida, sua trajetória profissional é conduzida pelo planejamento. “Quando faço leitura de cenário da minha empregabilidade, avalio minha experiência para alcançar a posição desejada.” Sua colocação como gerente numa multinacional remonta ao final de 2009, quando ingressou em um curso de MBA na Fundação Getulio Vargas. “Já o fiz prospectando cargos de liderança sênior gerencial.” O resultado de sua busca não tardou. Em 2011, foi procurado por uma agência de headhunters e trocou o emprego de então pela atual posição. “Antes, ainda fiz um mês de imersão em Harvard”, acrescenta.

Dal Belo é carioca, mas formou-se em farmácia em 2003 no interior de São Paulo, pela Universidade de Mogi das Cruzes. “Ao sair da graduação era muito técnico”, lembra. Seu perfil profissional começou a se modificar no decorrer dos 11 anos de mercado de trabalho. Especificamente, a partir de 2005, quando começou cursos de especialização oferecidos pela empresa que trabalhava. “Eram ligados às minhas atividades e formação.”

Mas Dal Belo percebeu haver espaço para crescer se conseguisse aprimorar sua relação com as pes­soas. Sua tese foi simples. Para ele, os técnicos têm pouquíssima habilidade para lidar com gente. Em contrapartida, quem não é da área técnica não sabe ou tem dificuldades nas questões mais específicas. “Eu não tenho esses problemas. Gosto de escutar a todos e meu DNA é de técnico.” Ao perceber essa condição, criou estruturas para aprimorá-las. “Comecei a desenvolver habilidades de gestão de pessoas e me apaixonei pelo tema.”
Salto salarial

A “paixão” lhe rendeu frutos em termos bem objetivos. Passou a liderar equipes, fazer mais especializações, ampliou sua atuação profissional. Do ponto de vista salarial, o incremento é considerável. No início de carreira, seus rendimentos flutuavam em R$ 800. Hoje, seu salário é de R$ 20 mil. “Tornei-me um camaleão. Trago comigo o que sei fazer melhor, minhas habilidades técnicas de formação, mas me adapto ao contexto imposto pelo mercado”, afirma.

No que depender de seus objetivos atuais, essa adaptação se aprofundará. Ele já se prepara para o seu primeiro cargo de vice-presidente, que almeja conquistar aos 45 anos. Para chegar lá um de seus próximos passos é matricular-se, em 2015, num curso de finanças e contabilidade, direcionado para sua carreira, da Wharton University na Pensilvânia, Estados Unidos. “Quando as oportunidades aparecem, é preciso estar disponível para o mercado. À frente das situações”, diz.

Uma forma de se colocar no mundo

luciana
Gustavo Morita

Ao conversar com Luciana Aguiar sobre sua trajetória profissional, a palavra inquietação chama a atenção. Vez ou outra, ela menciona seu comportamento inquieto, como maneira para explicar motivos que a fizeram buscar novos caminhos na vida. “A inquietação te dá curiosidade. Cria conexões. Pode te direcionar à inovação, ao pensamento independente”, diz. E foi no contexto da educação que ela percebeu essa condição.

Aos 48 anos, Luciana fez trajetória menos usual no mundo corporativo em relação a sua formação. Primeiro dedicou-se inteiramente aos estudos, conquistou sua pós-­graduação e só depois iniciou seu caminho executivo. Antropóloga de formação, com graduação (finalizada em 1988) pela Universidade de Brasília (UnB), e mestrado e doutorado pela Universidade de Cornell nos Estados Unidos (entre 1988 e 1993), ela entendeu ter uma necessidade de atuar mais diretamente na realidade. “Era uma acadêmica frustrada”, brinca. A partir desse sentimento, dessa inquietação, deu os primeiros passos para, efetivamente, se transformar na executiva de hoje.

Ao retornar de seu doutorado nos Estados Unidos, em meados da década de 1990, foi pesquisadora e professora na Universidade de São Paulo (USP) por três anos. Mas, mais uma vez, se inquietou. “Será que tudo o que aprendi vai se inscrever só na academia?”, perguntava-se. “Queria ter uma atuação direta na sociedade”, lembra. Seguiu, então, para a realização de projetos de geração de renda para comunidades carentes. Foi trabalhar com o terceiro setor.

Entre outros organismos, nacionais e internacionais, atuou em conjunto com a Unesco, Comunidade Solidária, Sebrae, BID. “Minha trajetória percorre um tema de interesse, que faz meu olho brilhar.” Esse tema é: entender e ajudar a população de menor renda a ter mais qualidade de vida. Essa compreensão tornou-se perspectiva de sua condução profissional. “Ao se ter uma boa formação, abrem-se novas frentes em áreas não planejadas de atuação, mas que podem ser extremamente ricas ao desenvolvimento profissional.”
Executiva na prática

Foi ao se lançar nessas “novas áreas”, em relação a sua história, que fundou, em 2009, o Plano CDE, empresa de pesquisa para auxiliar no entendimento da lógica de escolha, compra e consumo das classes C, D e E no Brasil. No cotidiano do trabalho, descobriu-se executiva. “Aprendi fazendo. Olhando e me inteirando do mundo corporativo”, lembra.

Apesar de ser uma executiva com histórico de crescimento, se incitada a responder qual é sua profissão, afirmará ser antropóloga, com convicção. “A antropologia é minha identidade. Antes de tudo, o antropólogo é um observador. Aprendemos ao observar muito e entender o código do outro.”

Para Luciana, sua formação acadêmica, suas especializações, a diferenciam no mercado corporativo. “É difícil encontrar nas empresas pessoas com o meu repertório”, diz. Nesse sentido, sua escolha profissional e os caminhos que trilhou por suas necessidades foram o que a fez chegar ao mercado profissional, e não o inverso, como é comum observar no mercado. “Minha escolha foi por um tema de interesse. Quando se escolhe um assunto no qual seu olho brilha, encontra-se um lugar no mercado profissional. Um lugar no mundo”, afirma.

A quilometragem do tempo

marco
Gustavo Morita

Para o engenheiro eletricista Marco Antônio Tonelli, os cabelos brancos fazem diferença no mercado de trabalho. São primordiais, sobretudo, quando o assunto é aguentar a pressão do cotidiano profissional. E estão longe de ser impedimento para os estudos de qualquer natureza. “Na minha vida, nunca parei de estudar.”

Aos 51 anos, está prestes a começar um novo cotidiano profissional. Acaba de ser qualificado como professor executivo para a Fundação Getulio Vargas (FGV). Essa é a identificação da instituição para os profissionais que vão dar aulas em suas especializações e MBAs. “Fui selecionado em um criterioso processo. Me sinto apto a iniciar essa nova atividade”, diz. Não será a única, no entanto. “Pretendo começar consultorias em gestão de projetos. Ser professor e consultor sempre foram meus desejos.” Apesar das perspectivas de levar a vida de forma mais autônoma, ele não fecha as portas para se recolocar em alguma empresa, caso surja oportunidade significativa. “Ainda tenho muito a oferecer a um empregador.”

Tonelli se formou em engenharia em 1986 pela Faculdade de Engenharia Industrial (FEI), em São Bernardo do Campo, região metropolitana da capital paulista. Ao longo de suas quase três décadas de carreira, colecionou diversos cursos. Entre eles, Pós-MBA em gestão avançada de projetos, MBA em gestão industrial e MBA em gestão empresarial, todos pela FGV, esse último com módulo no Babson College, em Boston, Estados Unidos. Uma questão relevante, nessa formação, é que todas essas qualificações começaram a ser feitas já nos anos 2000. Mais precisamente a partir de 2005. Ou seja, 19 anos após a sua formação retomou os estudos formais. “Mas por toda a década de 1990 fiz diversos outros cursos fundamentais para meu desenvolvimento profissional”, conta. Entre eles, capacitações sobre legislação tributária, previdenciária e fiscal. “Adquiri conhecimento que foi além daquele de minha graduação. Isso me ajudou a ter versatilidade em meu trabalho”, comenta.

O diferencial adquirido de outras áreas do saber, para ele, é condição decisiva ao mercado de trabalho. “O conhecimento é um bem ‘inatingível’. É da pessoa. E é sempre ferramenta para utilização”, reflete. Mas, em sua visão, essa utilização profissional tende a melhorar com o passar do tempo, com a vivência, com complementos comportamentais adquiridos ao longo da vida. “A experiência nos faz manter o controle. Aguentar pressão”, completa.

Tonelli concluiu sua graduação e deu seus primeiros passos no mercado profissional numa época em que MBAs eram raros. Havia apenas em lugares específicos e eram bem mais caros do que são hoje, uma realidade distinta da grande oferta dos tempos atuais, com a profusão de instituições de ensino superior, estudo on-line e educação corporativa, entre outras opções.

Mas esse contexto não foi impedimento para afastá-lo das qualificações. “Aproveitei todas as oportunidades oferecidas nas empresas em que trabalhei. Busquei MBAs por entender a necessidade de me aprimorar. O mercado enxerga muito bem essas certificações”, diz. Além disso, essa condição vem junto a outra de suas certezas incontestes, a questão do tempo. “Idade jamais é impedimento para estudar.”

http://guiasdeeducacao.com.br/escolha-do-curso-de-pos-graduacao-depende-do-estagio-na-carreira/




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