Atualmente tem se falado muito sobre a diversidade. É inegável a existência da miscigenação do povo brasileiro, em virtude disso poderia ser fácil discutir a respeito da diversidade em um país mestiço como o Brasil. No entanto, à qual diversidade referimo-nos?

Nos artefatos culturais, como a mídia, esta temática vem sendo muito divulgada, nos fazendo refletir sobre situações que até algumas décadas eram pouco conhecidas. As diferenças físicas, étnicas, culturais, de gênero, etárias, são sinônimos de diferença, em que o ponto crucial para a reflexão e compreensão da diversidade deveria ser compreendida como um valor de respeito às diferenças. 

Neste crescente processo torna-se necessária a interação de pessoas com culturas, classes sociais, estilos de vida e orientação sexual distintas, confirmando assim que a diversidade é uma rica possibilidade de educação e socialização de todos os sujeitos inseridos neste meio. No entanto, nosso pensamento e linguagem foram sendo construídos por séculos a partir do modelo ocidental como representação de toda a humanidade sendo este sujeito, homem, adulto, branco, heterossexual e cristão. Portanto, o que não era definido com essas características, era constituído por “diferente”.

Esta idéia há muitos anos vem sendo desconstruída através de movimentos sociais, reivindicações de espaços e igualdade de direitos por pessoas de diversas etnias, pessoas com necessidades especiais ou orientações sexuais distintas, entre outras. Através destes rompimentos, observamos que lidar com as diferenças exige de nós seres humanos, muita humildade e tolerância para ver que a diversidade não é problema. A promoção e convivência com a diversidade é o meio que torna realizável o surgimento do novo.

Um dos principais caminhos, talvez o mais significativo, para vivenciar a diversidade é a escola e mesmo que no Brasil este processo seja lento e desafiador, as mudanças no currículo escolar, na formação de professores e até mesmo em todo o sistema educacional estão diretamente ligadas à configuração da sociedade econômica e cultural em que vivemos. Entretanto, é notável que as instituições e as pessoas estejam em busca de uma postura que visa desbancar a desigualdade e o preconceito. A diversidade faz parte do mundo e está diante dos nossos olhos.

Pessoas diferentes querem levar a vida numa boa e usufruir de tudo o que é oferecido a qualquer ser humano independente da cor da sua pele ou sua condição física, por exemplo, desta maneira podemos nos permitir a ter outros olhares e outras posturas desta temática tão atual e desafiadora.

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