Continuidade de obras estaduais

Continuidade de obras estaduais

Sinduscon recomenda continuidade de obras estaduais pelas construtoras


Em reunião nesta terça-feira (6) com as construtoras contratadas pelo governo do Estado, o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio Grande do Sul recomendou a continuidade das obras, mesmo correndo o risco de não receberem pelo serviço. Na última segunda-feira (5), foi publicado no Diário Oficial do Estado o decreto do govenador José Ivo Sartori (PMDB) que suspende o pagamento de fornecedores e empresas contratadas pelo prazo de seis meses.

Presidente do Sinduscon, Ricardo Antunes Sessegolo comentou que o decreto “é um pouco confuso”, gerando insegurança. Por esse motivo, o sindicato pedirá reuniões para a próxima semana com as secretarias de Saúde, Educação, Segurança e de Obras, Saneamento e Habitação, pastas com o maior número de obras contratadas, para esclarecer essas questões. Até lá, conforme ele, a orientação é pela continuidade dos serviços. “Todos nós estamos aguardando”, completou Sessegolo, sobre as definições estabelecidas no decreto.

O presidente do Sinduscon informou que só na área de educação há 180 obras, a maioria de pequeno porte, como reforma e ampliação de escolas. “São obras fundamentais para o início do ano letivo”, afirmou o dirigente do sindicato. Hoje, há cerca de 80 construtoras trabalhando em obras estaduais em todo o Rio Grande do Sul. “Acho que não vai chegar a esse ponto (suspender pagamento), vamos ter um pouco de calma”, ressaltou Sossegolo, acreditando que o pagamento das obras será feito, pois “quem contratou foi o Estado” e não o ex-governador Tarso Genro (PT) ou o atual governador José Ivo Sartori. Ele acrescentou que, como as obras em andamento envolvem escolas, presídios e hospitais devem estar nas exceções previstas no decreto.

Secretário – No final da tarde de segunda-feira, o secretário estadual da Fazenda, Giovani Feltes, concedeu entrevista para esclarecer dúvidas sobre o decreto. Ele afirmou que os pagamentos empenhados e liquidados pelo governo anterior serão cumpridos pelo Estado. Já o restante será avaliado no prazo dos 180 dias. No entanto, Feltes garantiu a continuidade de obras necessárias e dos programas sociais. “O decreto não pode trazer nenhuma dificuldade para aqueles que prestam serviço (ao Estado)”, frisou o secretário.

 

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