Professores com contratos emergenciais
Piratini garante que não demitirá professores com contratos emergenciais
Governo vai analisar o quadro de professores depois da matrícula
Julia Finamor julia.finamor@rdgaucha.com.br
O governador José Ivo Sartori e o Secretário da Educação Vieira da Cunha estiveram reunidos com o CPERS, na sede do sindicato, para negociar pauta de reivindicações. O secretário Vieira da Cunha garantiu que os professores em contratos emergenciais não serão demitidos. O governo vai analisar o quadro de professores depois da matrícula, que encerra dia 13 de janeiro.
Sobre a nomeação de candidatos, Vieira disse que o governador pode tomar uma decisão excepcional tanto na nomeação como nas contratações emergenciais, depois que tiver acesso ao quadro. Segundo ele, o importante é que os alunos não fiquem sem aulas.
No último governo, mil professores com contratos emergenciais foram demitidos, sendo 400 deles nomeados e 600 substituídos.
O secretário da Educação manteve o discurso de que não haverá como pagar o reajuste do piso do magistério sem recursos federais.
“Ontem todos os secretários estiveram em Brasília, e não foi apenas um posicionamento do Rio Grande do Sul, vamos aguardar uma resposta”, ressalta.
Ainda sobre o piso da categoria, Vieira adiantou que na próxima semana fará uma reunião com a Secretaria da Fazenda, para alinhar qual dimensão teria o reajuste de 13%.
A presidente do CPERS, Helenir Oliveira, considerou a reunião positiva, pois o governo está aberto ao diálogo. Ela destacou que uma das principais reivindicações é a não demissão dos professores temporários.
“Vamos esperar o final das matriculas e dia 14 vamos até a secretaria, para saber como está o quadro”, assegurou.
Na terça-feira o ministro da Educação anunciou o índice de reajuste do piso nacional do magistério. Cid Gomes afirmou aos novos secretários estaduais da Educação em reunião, em Brasília, que o reajuste ficará em 13%, passando para R$ 1.918,00.
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Sartori sobre cortes: 'Segurança, educação e saúde terão questões excepcionalizadas'
Decreto que prevê corte de despesas e congelamento de nomeações foi publicado na segunda
Kelly Matost kelly.matos@gruporbs.com.br
Foto: Kelly Matos / Rádio Gaúcha
O governador do Estado José Ivo Sartori reiterou nesta quarta-feira (07) a promessa de que as áreas de saúde, educação e segurança não sofrerão prejuízos após o decreto que prevê corte de despesas e congelamento de concursos públicos pelos próximos seis meses. As medidas de contenção de gastos foram publicadas no Diário Oficial de segunda-feira.
“A parte do decreto pode ser expecionalizada desde que seja na saúde, educação ou segurança”, disse às autoridades presentes numa cerimônia de prestação de contas do Hospital Universitário de Canoas. O hospital é beneficiado com repasses de recursos do governo do Estado.
Segundo o governador, as Secretarias da Saúde, da Educação e da Segurança, poderão encaminhar questões específicas a Junta de Coordenação Orçamentária da Secretaria da Fazenda, a fim de garantir a prestação de serviços essenciais.
“Temos um comando centralizado: na Fazenda tem a Juncof (Junta de Coordenação Orçamentária e Financeira), depois a Casa Civil e a Secretaria Geral que vão analisar caso a caso. Segurança, educação e saúde terão questões excepcionalizadas. Ninguém quer atingir ninguém. Ninguém quer regredir em absolutamente nada, mas nós temos a obrigação de ter seriedade e responsabilidade de fazer a avaliação”, explicou.
José Ivo Sartori esteve presente no balanço de atendimentos realizados pelo Hospital Universitário em Canoas, ao lado do prefeito Jairo Jorge. Atualmente, a instituição atende cerca de 12.000 pacientes por mês.
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