Falando mal o inglês
Brasileiros continuam falando mal o inglês, diz estudo
Da redação - Terra Educação - 12/11/2014 - Rio de Janeiro, RJ
Em uma pesquisa que aponta o nível de proficiência da língua inglesa em países e regiões que não têm o inglês como idioma nativo, o Brasil alcançou um resultado ruim. Ficando em 38ª em uma lista de 63 países e regiões, o País foi colocado entre os que possuem baixa proficiência no idioma. Os dados são do EF EPI (Índice de Proficiência em Inglês), o mais abrangente índice mundial de competência na língua, realizado pela empresa de educação EF Education First.
Segundo os dados, os adultos dinamarqueses são os que melhor se comunicam em inglês, seguidos dos holandeses e suecos. Os 10 melhores países em proficiência de inglês são europeus. Nas últimas posições do ranking estão os norte-africanos e os adultos do Oriente Médio.
O resultado alcançado pelos brasileiros é semelhante ao do ano passado, sendo que o País permaneceu na mesma posição no ranking mundial. O estudo foi feito com base em avaliações na gramática, no vocabulário, e na leitura e na compreensão de textos de 750 mil adultos em 63 países e territórios.
Nas últimas quatro edições (divulgadas em 2010, 2012, 2013 e 2014), o Brasil viu sua pontuação evoluir 2,69 pontos, o suficiente apenas para o país sair da categoria de nações com proficiência em inglês `muito baixa` e ser promovido para a categoria `proficiência baixa`.
A pesquisa mostrou ainda que as mulheres falam inglês melhor do que os homens em quase todos os países pesquisados.
Analisando os continentes, três países do sudeste asiático – Indonésia, Tailândia e Vietnã – têm mostrado um dos mais rápidos ganhos de habilidade em inglês do mundo. Indonésia atingiu os níveis de Hong Kong, Japão e Taiwan.
Além disso, quase todos os países da América Latina, Oriente Médio e África do Norte têm nível baixo ou muito baixo de proficiência em inglês. Argentina, República Dominicana e Emirados Árabes Unidos se destacam pela proficiência moderada, bem à frente de suas regiões.
Confira o ranking completo da pesquisa EF EPI 2014:
PROFICIÊNCIA MUITO ALTA
01º: Dinamarca - 69.30 pontos
02º: Holanda - 68.99 pontos
03º: Suécia - 67.80 pontos
04º: Finlândia - 64.40 pontos
05º: Noruega - 64.33 pontos
06º: Polônia - 64.26 pontos
07º: Áustria - 63.21 pontos
PROFICIÊNCIA ALTA
08º: Estônia - 61.39 pontos
09º: Bélgica - 61.21 pontos
10º: Alemanha - 60.89 pontos
11º: Eslovênia - 60.60 pontos
12º: Malásia - 59.73 pontos
13º: Cingapura - 59.58 pontos
14º: Letônia - 59.43 pontos
15º: Argentina - 59.02 pontos
16º: Romênia - 58.63 pontos
17º: Hungria - 58.55 pontos
18º: Suíça - 58.29 pontos
PROFICIÊNCIA MODERADA
19º: República Tcheca - 57.42 pontos
20º: Espanha - 57.18 pontos
21º: Portugal - 56.83 pontos
22º: Eslováquia - 55.96 pontos
23º: República Dominicana - 53.66 pontos
24º: Coreia do Sul - 53.62 pontos
25º: Índia - 53.54 pontos
26º: Japão - 52.88 pontos
27º: Itália - 52.80 pontos
28º: Indonésia - 52.74 pontos
29º: França - 52.69 pontos
30º: Taiwan - 52.56 pontos
31º: Hong Kong - 52.50 pontos
PROFICIÊNCIA BAIXA
32º: Emirados Árabes Unidos - 51.80 pontos
33º: Vietnã - 51.57 pontos
34º: Peru - 51.46 pontos
35º: Equador - 51.05 pontos
36º: Rússia - 50.44 pontos
37º: China - 50.15 pontos
38º: Brasil - 49.96 pontos
39º: México - 49.83 pontos
40º: Uruguai - 49.61 pontos
41º: Chile - 48.75 pontos
42º: Colômbia - 48.54 pontos
43º: Costa Rica - 48.53 pontos
44º: Ucrânia - 48.50 pontos
PROFICIÊNCIA MUITO BAIXA
45º: Jordânia - 47.82 pontos
46º: Qatar - 47.81 pontos
47º: Turquia - 47.80 pontos
48º: Tailândia - 47.79 pontos
49º: Sri Lanka - 46.37 pontos
50º: Venezuela - 46.12 pontos
51º: Guatemala - 45.77 pontos
52º: Panamá - 43.70 pontos
53º: El Salvador - 43.46 pontos
54º: Cazaquistão - 42.97 pontos
55º: Marrocos - 42.43 pontos
56º: Egito - 42.13 pontos
57º: Irã - 41.83 pontos
58º: Kuwait - 41.80 pontos
59º: Arábia Saudita - 39.48 pontos
60º: Argélia - 38.51 pontos
61º: Camboja - 38.25 pontos
62º: Líbia - 38.19 pontos
63º: Iraque - 38.02 pontos