Gasto por aluno é 1/3 da OCDE

Gasto por aluno é 1/3 da OCDE

Brasil gasta por aluno 1/3 do valor de país desenvolvido

Investimento público fica em R$ 6,7 mil por estudante, enquanto integrantes da OCDE desembolsam R$ 20 mil

Fonte: O Estado de S. Paulo (SP)   10 de setembro de 2014

 

O Brasil aumentou o total de verbas destinadas à Educação nos últimos anos, mas o gasto por Aluno no País é um terço do investimento feito pelas nações desenvolvidas.Isso é o que aponta um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgado ontem.

De acordo como levantamento, o gasto público com cada estudante brasileiro em 2011 foi de US$ 2.985, o que corresponde a R$ 6.789. Já nos países desenvolvidos, o montante de verbas por Aluno foi cerca de três vezes maior naquele ano: US$ 8.952, o que corresponde a R$ 20.360. A OCDE calculou os investimentos públicos de 34 países que compõem a entidade, além de dez parceiros, entre eles o Brasil.

Da lista, somente a Indonésia gasta menos do que o governo brasileiro por estudante. Entre as nações com maior investimento per capita estão Estados Unidos, Áustria, Holanda e Bélgica, com despesas na área superiores a R$ 10 mil. Segundo a entidade, entre 1995 e 2011 os gastos com cada estudante de Ensino superior cresceram em todos os países, menos no Brasil e outros cinco.

A OCDE ainda aponta que a maioria dos investimentos do governo brasileiro em Educação está concentrada no Ensino superior. Por outro lado, o documento aponta que o Brasil emprega mais recursos do que os outros países na área. Enquanto a média da ODCE foi de 13% de todo o gasto público em Educação, o governo brasileiro investiu 19% no setor. A fração do Produto Interno Bruto brasileiro investida na Educação em 2011, segundo a OCDE, foi de 6,1%.

Admissão.

O ministro da Educação, Henrique Paim, reconheceu ontem que os recursos investidos em Educação, apesar de terem crescido, ainda são baixos,. Ele destacou, porém, que há perspectivas de melhora. “É pouco,mas temos perspectivas de melhorar. Temos um PNE (Plano Nacional de Educação) aprovado que define que nos próximos 10 anos teremos de chegar a 10% do Produto Interno Bruto”, disse. “E também há uma fonte de financiamento definida por lei onde 75% dos recursos dos royalties do petróleo e 50% dos recursos do pré-sal para Educação”, completou. De acordo com dados do Ministério da Educação, o valor por Aluno investido cresceu 181% nos últimos 10 anos. Nas séries iniciais, 198,6%, do 5.º ao 9.º ano, 173,9%, e no Ensino médio, 197%.

Ganhos.

O estudo da OCDE também mostra que o Brasil é um dos países onde há maior diferença nos salários de acordo com o nível de formação. Adultos sem o Ensino médio ganham, no máximo, 35% menos que aqueles que concluíram essa etapa de Ensino. Já aquele com diploma de Ensino superior ganha o dobro do salário do empregado que tem só o Ensino médio. Isso, segundo a OCDE, indica a demanda por mão de obra qualificada e a vulnerabilidade dos trabalhadores sem estudo.  


Estudo internacional mostra que Brasil precisa investir mais em Educação

Brasil investiu US$ 3,028 mil por aluno do ensino público em 2011, o equivalente a R$ 6, 7 mil

Fonte: Bom Dia Brasil  09 de setembro de 2014O

Brasil precisa investir mais em educação, segundo um estudo internacional da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).O Brasil investiu US$ 3,028 mil por aluno do ensino público em 2011, o equivalente a R$ 6, 7 mil.

Já os países mais ricos da OCDE, gastaram US$ 9,487 mil, quase R$ 20 mil, o triplo do que é gasto no Brasil.

Assista a matéria na íntegra aqui.

'A economia se curva à Educação', diz Miriam Leitão sobre dados do Brasil Nos últimos dias, saíram três indicadores importantes sobre a educação. Os números são preocupantes. O Ideb mostrou uma estagnação no Ensino Médio. Os dados são bons apenas nos primeiros anos do Ensino Fundamental. E, em geral, a média do Brasil é ruim. Mas, teve casos bons e esses casos animam, porque mostram que o empenho acaba alterando o quadro. O dado mais interessante é o do Rio de Janeiro, que em duas avaliações do Ideb saiu 26° lugar para o 4° lugar.

Então, é possível fazer esse avanço.

Assista a opinião na íntegra aqui.




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