Ensino Médio não bate meta

Ensino Médio não bate meta

Ensino Médio não bate meta nacional e cai em 16 Estados

Aluno perde rendimento com o tempo, mostra principal indicador da Educação

Fonte: Folha de S.Paulo (SP)        06 de setembro de 2014

Novos dados oficiais mostram que o país segue com as mesmas dificuldades na Educação: o Ensino médio público, etapa com mais problemas no país, estagnou em patamar baixo e não atingiu meta de qualidade do governo. Em 16 Estados, incluindo São Paulo, a nota chegou a cair. Apenas 8 melhoraram. A rede paulista, porém, segue como a segunda melhor.

As constatações estão presentes no Ideb, indicador federal que alia desempenho dos estudantes em provas de português e matemática com taxas de aprovação. Métrica oficial da qualidade de Ensino no país, ele é divulgado a cada dois anos. Os dados apresentados nesta sexta-feira (5) são de 2013.

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SP e Minas avançam no ensino fundamental, mas caem no médio

São Paulo e Minas registraram alta nas notas do Ensino fundamental dos anos iniciais e finais, mas tiveram queda no Ensino médio, conforme os resultados do Ideb 2013. Os dois Estados conseguiram bater as metas no Ensino fundamental, e Minas lidera os dois níveis.

Já no médio, nenhum dos dois conseguiu atingir a meta estabelecida. São Paulo viu sua nota regredir de 3,9 em 2011 para 3,7 em 2013 --a meta era manter 3,9. Em Minas, a queda foi menor. O Estado perdeu 0,1 ponto. Teve 3,6, quando a meta era chegar a 4,0.

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Goiás em 1º é surpresa; Alagoas em último, não

O primeiro lugar de Goiás no Ideb de 2013, no ranking do Ensino médio público, foi surpreendente. E a última posição de Alagoas já era esperada. Foi assim que os representantes dos Professores nos dois Estados reagiram aos índices nesta sexta (5).

"Não acreditamos que o Ideb reflita o crescimento da qualidade da Educação em Goiás. Não temos motivo para nos alegrar", disse Bia de Lima, presidente do Sintego (sindicato de trabalhadores em Educação).

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Educação ainda sonha com onda que nunca chega

Desde a década passada, é comum ouvir ministros e secretários de Educação, dos principais partidos, afirmarem que uma tal onda melhorará a qualidade de Ensino. A tese se sustenta no avanço sistemático dos indicadores nos primeiros anos do Ensino fundamental, que vai do 1º ao 5º ano.

A onda levaria esses estudantes mais bem preparados para as séries seguintes, que melhorariam ao menos em intensidade semelhante.

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Pela 1ª vez, escolas particulares pioram

Se a notícia sobre a qualidade da Educação é ruim para a rede pública de Ensino do país, ela é ainda pior para as Escolas privadas.

Pela primeira vez desde que o Ideb foi instituído, em 2005, a rede privada teve queda nas notas do Ensino médio e no último ano do fundamental (o 9º ano). A explicação pode estar no aumento de egressos da rede pública, em razão do aumento da renda dos brasileiros nos últimos anos.

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Escola campeã faz simulado para testar aluno

Escondida atrás de muros grafitados e repletos de folhas, a Escola Estadual Doutor Kyrillos tem em simulados e nas decisões compartilhadas entre direção, Docentes e Alunos o impulso para alcançar a segunda melhor nota entre as Escolas estaduais do 6º ao 9º ano na cidade de São Paulo.

É o que avalia a diretora da unidade, Mary Hamanaka, 65 anos-- destes, 20 à frente da Escola no Butantã (zona oeste de SP).

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Avaliação oferece notícias boas e ruins para presidenciáveis

Os dados sobre a qualidade da Educação brasileira divulgados pelo Ministério da Educação nesta sexta-feira (6), em meio à campanha eleitoral, dão munição aos três principais candidatos à Presidência. Consequentemente, eles também terão de se defender.

A presidente Dilma Roussef, que tenta a reeleição, pode comemorar que o país avançou nos anos iniciais do Ensino fundamental. Mas terá de explicar por que começou a patinar nas séries finais do fundamental (não bateu a meta) e por que não avançou no Ensino médio, mesmo após três mandatos consecutivos do PT, seu partido.  

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Opinião: Educação se faz com pessoas

Herman Voorwald
Valorização e mérito. O binômio é velho conhecido não apenas por Professores e Educadores, mas por aqueles que acreditam que o re- conhecimento do esforço está diretamente ligado ao sucesso, ao desenvolvimento e ao progresso de qualquer área. 

Na Educação, em especial, valorizar a dedicação e o comprometimento daquele que atua na gratificante e desafiadora tarefa de ensinar é promover e aprimorar a condição do principal ente desse processo: o Aluno. Ou os 4 milhões deles, tal qual se propõe o maior sistema de Ensino do país, com jovens e crianças, distribuídos pelos 645 municípios do Estado de São Paulo. 

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