Para gostar de ler
Para gostar de ler
Acredito que na verdade existe sim, um caminho que pode ser seguido, se der certo melhor se não, cada um continua na sua tentativa e o outro na negação de se apropriar de algo tão lindo e fascinante como a leitura!
O tal caminho a seguir: em primeiro lugar manter um contato físico com o livro, porque que coisa mais chata quando a gente vê algo interessante e bonito e vem alguém e diz: não pode tocar só olhar!!
Putz, que corte brutal na primeira intenção magnífica de pegar um livro em suas mãos e folheá-lo, não só com o prazer da visão mas também com o tato, o olfato e tudo mais que nossa imaginação puder alcançar! Segundo: dar o exemplo, estimular pelo modo espelho, geralmente as crianças e até adultos, fixam os aprendizados através de nossas ações, pouco pelo que falamos, fica marcado na memória a ação de todo dia que dispenso a hora da leitura, seja em casa ou na escola!
Uma criança que vê um adulto ou irmãos lendo, provavelmente vai fazer uma tentativa na leitura, se não tornar-se um leitor de verdade, digo isso por uma experiência linda que tive na minha casa com meu irmão mais velho, que pouco conversei durante minha vida toda, mas que segui seus belos exemplos através de seus atos, ele lia, e lia para fazer algo com o que lia, e isso me deixava fascinada e feliz e tive a boa petulância de copiar isso dele, o que me fez uma pessoa bem melhor depois de todas as leituras que fiz!
VIVIANE INÊS MULLER
Professora
Não existe uma fórmula mágica onde uma pessoa ou professor possa indicar ou fazer para que um aluno, amigo ou parente próximo passe a gostar de ler!
Acredito que na verdade existe sim, um caminho que pode ser seguido, se der certo melhor se não, cada um continua na sua tentativa e o outro na negação de se apropriar de algo tão lindo e fascinante como a leitura!
O tal caminho a seguir: em primeiro lugar manter um contato físico com o livro, porque que coisa mais chata quando a gente vê algo interessante e bonito e vem alguém e diz: não pode tocar só olhar!!
Putz, que corte brutal na primeira intenção magnífica de pegar um livro em suas mãos e folheá-lo, não só com o prazer da visão mas também com o tato, o olfato e tudo mais que nossa imaginação puder alcançar! Segundo: dar o exemplo, estimular pelo modo espelho, geralmente as crianças e até adultos, fixam os aprendizados através de nossas ações, pouco pelo que falamos, fica marcado na memória a ação de todo dia que dispenso a hora da leitura, seja em casa ou na escola!
Uma criança que vê um adulto ou irmãos lendo, provavelmente vai fazer uma tentativa na leitura, se não tornar-se um leitor de verdade, digo isso por uma experiência linda que tive na minha casa com meu irmão mais velho, que pouco conversei durante minha vida toda, mas que segui seus belos exemplos através de seus atos, ele lia, e lia para fazer algo com o que lia, e isso me deixava fascinada e feliz e tive a boa petulância de copiar isso dele, o que me fez uma pessoa bem melhor depois de todas as leituras que fiz!
Terceiro: Conversar descontraidamente sobre o que foi lido, porque o fato de decodificar símbolos em uma página, não significa que eu seja um leitor, posso ser um leitor de letras, mas não um leitor de mundo, que é o que a leitura nos proporciona através de seus significados!
Quarto: Criar o delicioso hábito de entrar em contato com uma biblioteca, livraria, banca de jornal, revistaria, sebo, seja o lugar sagrado que for, onde tenha alguns livros onde possamos ler suas capas, admirar sua escultura e por fim aguçar nossa curiosidade e ler algumas páginas! Nem sempre é necessário ler o livro de cabo a rabo, em algumas leituras o título, a orelha, as 10 últimas páginas ou uma página específica já nos sacia a fome de saber tal informação naquele momento!
Na época em que ainda estava na faculdade me aconteceu um fato assim que guardo muito bem na memória e que me enriqueceu muito! Eu adorava entrar tanto na biblioteca como na livraria da universidade, lugares mágicos e deliciosos para uma estudante de pedagogia, cheia de vontades e a fim de descobrir o mundo de como ser uma boa professora! Foi desfilando na livraria com os olhos atônitos e felizes de ver tanta guloseima novinha em folha, li a capa de um livro onde dizia assim: Faz de conta que ensina que faço de conta que aprendo! Nossa, aquilo foi como um raio de 100 mega-hertz bem dentro da minha cabeça!! Fiquei meses discutindo comigo mesma as infinitas lições que aquele livro deveria passar e de como o mundo deveria estar repleto de salas de aula com esse mesmo título do livro, bastou a capa para me fazer mexer em certos conceitos e julgamentos sobre alunos, transformando para melhor minhas intenções didáticas sem nunca ter lido o livro, apenas a capa!!
Quinto: Brincar com as palavras, quer dizer, em conversas triviais em casa, na escola, no teatro, na roda de chimarrão, na pracinha, onde for possível, durante as conversas interpelar sobre o significado das palavas, de onde vem, o que ela significa na verdade, seus muitos significados, brincar de ser cientista da palavra, porque toda palavra tem uma origem e um significado a nos dizer, claro que algumas não nos dizem muita coisa, mas a maioria traduz algo que sentimos! E fazer da palavra uma cobertura de chocolate para nossos bolos de cenoura cotidianos, em diálogos infinitos e sem graça para torná-los chamativos e alegres através de palavra novas, desconhecidas, de pouco uso, fazendo todo mundo pensar no seu real significado, fazendo todo mundo buscar um pouco de informação para conhecer o significado da tal palavra, ser um artista de circo em meio ao discurso evasivo dando graça e inteligência com uma brincadeira com as palavras!
Quarto: Criar o delicioso hábito de entrar em contato com uma biblioteca, livraria, banca de jornal, revistaria, sebo, seja o lugar sagrado que for, onde tenha alguns livros onde possamos ler suas capas, admirar sua escultura e por fim aguçar nossa curiosidade e ler algumas páginas! Nem sempre é necessário ler o livro de cabo a rabo, em algumas leituras o título, a orelha, as 10 últimas páginas ou uma página específica já nos sacia a fome de saber tal informação naquele momento!
Na época em que ainda estava na faculdade me aconteceu um fato assim que guardo muito bem na memória e que me enriqueceu muito! Eu adorava entrar tanto na biblioteca como na livraria da universidade, lugares mágicos e deliciosos para uma estudante de pedagogia, cheia de vontades e a fim de descobrir o mundo de como ser uma boa professora! Foi desfilando na livraria com os olhos atônitos e felizes de ver tanta guloseima novinha em folha, li a capa de um livro onde dizia assim: Faz de conta que ensina que faço de conta que aprendo! Nossa, aquilo foi como um raio de 100 mega-hertz bem dentro da minha cabeça!! Fiquei meses discutindo comigo mesma as infinitas lições que aquele livro deveria passar e de como o mundo deveria estar repleto de salas de aula com esse mesmo título do livro, bastou a capa para me fazer mexer em certos conceitos e julgamentos sobre alunos, transformando para melhor minhas intenções didáticas sem nunca ter lido o livro, apenas a capa!!
Quinto: Brincar com as palavras, quer dizer, em conversas triviais em casa, na escola, no teatro, na roda de chimarrão, na pracinha, onde for possível, durante as conversas interpelar sobre o significado das palavas, de onde vem, o que ela significa na verdade, seus muitos significados, brincar de ser cientista da palavra, porque toda palavra tem uma origem e um significado a nos dizer, claro que algumas não nos dizem muita coisa, mas a maioria traduz algo que sentimos! E fazer da palavra uma cobertura de chocolate para nossos bolos de cenoura cotidianos, em diálogos infinitos e sem graça para torná-los chamativos e alegres através de palavra novas, desconhecidas, de pouco uso, fazendo todo mundo pensar no seu real significado, fazendo todo mundo buscar um pouco de informação para conhecer o significado da tal palavra, ser um artista de circo em meio ao discurso evasivo dando graça e inteligência com uma brincadeira com as palavras!
Um bom dicionário sempre á mão é um grande aliado para difundir a força de uma palavra e enfim o gosto pela leitura!
Opinião ZH