Inflação das famílias baixa renda
Inflação das famílias baixa renda é 3x maior do que inflação média
A inflação na capital paulista, medida pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), registrou variação de 0,1% na primeira apuração de julho, divulgada hoje. A taxa é 0,06 ponto percentual maior que a verificada no fechamento de junho, quando o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ficou em 0,04%. Quatro dos sete grupos que compõem o indicador apresentaram taxas superiores às registradas na última divulgação.
A maior alta ocorreu no item despesas pessoais, que havia registrado deflação em junho (-0,12%) e agora ficou em 0,15%, uma diferença de 0,27 ponto percentual. Em seguida, estão os preços relacionados à saúde, cujo índice passou de 0,27% para 0,45%. O custo com transporte, que teve IPC negativo em junho (-0,03%), agora ficou em 0,1%. Apesar da alta de 0,07 ponto percentual, os alimentos continuam em deflação, passando de -0,37% para -0,30%.
Apresentaram decréscimo nas taxas, os grupos vestuário (de 0,63% para 0,31%) e habitação (de 0,28% para 0,21%). O custo com educação permaneceu estável em 0,03%.
Inflação para famílias com renda até 2,5 mínimos fecha junho em 0,35%
O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que mede a inflação da cesta de compras de famílias com renda até 2,5 salários mínimos, registrou taxa de 0,35% em junho. O percentual está acima do observado pela inflação média de todas as faixas de renda (IPC-BR), que foi 0,33% em junho. No entanto, está abaixo do IPC-C1 registrado em maio (0,58%).
O indicador também acumula taxas de 4,05% no ano. No período de 12 meses, o índice ficou em 6,02% - inferior ao observado pelo IPC-BR (6,55%).
Em junho, as menores taxas foram registradas nos grupos de despesas alimentação (0,08%) e transportes (-0,09%). Entre os produtos que mais contribuíram para essas taxas estão as reduções de preços das tarifas de ônibus (-0,22%) e das hortaliças e legumes (-8,52%).
Os demais grupos de despesas tiveram as seguintes taxas: educação, leitura e recreação (0,94%), vestuário (0,74%), habitação (0,61%), saúde e cuidados pessoais (0,56%), comunicação (0,37%) e despesas diversas (0,27%).
Com informações: Agência Brasil
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