Para reduzir atraso escolar

Para reduzir atraso escolar

País abandona programa para reduzir atraso escolar

Matrículas em cursos para estudantes defasados caíram 85% desde 2000

Fonte: Folha de S.Paulo (SP) 29 de junho de 2014

Uma das principais políticas de combate ao atraso Escolar tem sido gradualmente abandonada no Brasil. Moda no fim dos anos 90 e no início da década passada, os programas chamados de correção de fluxo sofreram uma sangria de matrículas.

Em 2000, havia 1,2 milhão de estudantes do Ensino fundamental frequentando esse tipo de curso. No ano passado, esse número tinha despencado para 172 mil, uma queda de 86%. Os Alunos em correção de fluxo são organizados em salas de aulas separadas. O objetivo é recuperar o conteúdo não aprendido por eles e depois devolvê-los para o Ensino regular na série certa.

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O Grupo Folha não autoriza a publicação na íntegra do conteúdo produzido pelo jornal Folha de S.Paulo

Trocas de governo afetam programas de correção de fluxo escolar

Os dados do Inep (instituto ligado ao Ministério da Educação) revelam forte oscilação nas matrículas nesses cursos por Estado. Para especialistas, isso é um retrato de como as políticas públicas são erráticas no país.

"Sempre que há troca de governo, é preciso um trabalho de convencimento de que o programa é importante", diz Ricardo Dantas, secretário de Educação de Pernambuco.

O Estado voltou a apostar na correção de fluxo em 2008. O Rio Grande do Sul também retomou esses programas.  

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