Em tempo de crise

Em tempo de crise

Onde nasce e cresce o perigo, surge também aquilo que salva

Foto: EDGAR MORIN “A divisão das disciplinas nos torna incapazes de apreender a complexidade, da palavra complexus, ‘o que é tecido junto’. O desafio da globalidade é um desafio da complexidade. 

Na história planetária, as interações e retroações entre os processos econômicos, políticos, religiosos, demográficos, científicos, técnicos, já incontáveis, estão constantemente aumentando. Ora, uma das tragédias do pensamento atual é que nossas universidades e escolas superiores produzem eminentes especialistas cujo pensamento é muito compartimentado. O economista enxerga apenas a dimensão econômica das coisas, assim como o religioso e o demógrafo nas suas respectivas áreas, e todos encontram dificuldade para entender as relações entre duas dimensões. 

A inteligência que sabe apenas separar quebra a complexidade do mundo em fragmentos isolados, diminuindo as chances de compreensão e reflexão. Assim, quanto mais os problemas se tornam planetários, mais se tornam impensados; quanto mais avança a crise, mais avança a incapacidade para pensá-la. 

O conhecimento pertinente é aquele capaz de situar toda informação em seu contexto e, se possível, no conjunto em que se insere.” - Edgar Morin, “Como viver em tempo de crise?”(editora Bertrand Brasil, 2013) http://is.gd/9n4Kuk

➜ Assista a EDGAR MORIN no Fronteiras.com:
- Os limites do conhecimento na globalização http://youtu.be/_FmdI-UFW1U
- A crise da humanidade http://youtu.be/TS5ytEbpWg8
- A poesia da vida http://youtu.be/Y21B_vFhLbE

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EDGAR MORIN

“A divisão das disciplinas nos torna incapazes de apreender a complexidade, da palavra complexus, ‘o que é tecido junto’. O desafio da globalidade é um desafio da complexidade.

Na história planetária, as interações e retroações entre os processos econômicos, políticos, religiosos, demográficos, científicos, técnicos, já incontáveis, estão constantemente aumentando. Ora, uma das tragédias do pensamento atual é que nossas universidades e escolas superiores produzem eminentes especialistas cujo pensamento é muito compartimentado. O economista enxerga apenas a dimensão econômica das coisas, assim como o religioso e o demógrafo nas suas respectivas áreas, e todos encontram dificuldade para entender as relações entre duas dimensões.

A inteligência que sabe apenas separar quebra a complexidade do mundo em fragmentos isolados, diminuindo as chances de compreensão e reflexão. Assim, quanto mais os problemas se tornam planetários, mais se tornam impensados; quanto mais avança a crise, mais avança a incapacidade para pensá-la.

O conhecimento pertinente é aquele capaz de situar toda informação em seu contexto e, se possível, no conjunto em que se insere.” - Edgar Morin, “Como viver em tempo de crise?”(editora Bertrand Brasil, 2013)

Os tempos de crise são inevitáveis. Marcam o fim de uma era e trazem as transformações necessárias para o início da próxima. Edgar Morin e Patrick Viveret estão de mãos dadas em Como viver em tempo de crise? e mostram que todos precisam se unir em uma coletividade planetária, para usar a crise de forma positiva e construir uma nova fase, de mais solidariedade e compreensão, para a humanidade.

Dois anos após a crise financeira de 2008, não existe mais motivos para analisar-se os porquês, mas sim, fazer o balanço final entre os seus efeitos sociais e o inventário das possibilidades inéditas que ela proporciona. Diante da tensão que o mundo atravessa, é necessário notar que um ciclo está chegando ao fim e que uma nova ordem se descortina. Nesse período crítico, quando os desafios cruciais são também os piores possíveis, deve-se guardar na alma esta certeza: o improvável sempre pode acontecer. 

Considerando a urgência da situação, Edgar Morin convida o leitor a compreender o mundo na sua complexidade.  Já Patrick Viveret, para quem "a ideia de que o mal impede a humanidade de tratar a sua própria barbárie", propõe o diálogo das civilizações no que elas têm de melhor. 

Os dois filósofos lançam um apelo estimulante à inteligência humana e, acima de tudo, àquela do coração, para fazer da crise a oportunidade de uma metamorfose.

Em Como Viver em Tempo de Crise?, o momento obscuro atual é analisado e esclarecido por esses dois grandes intelectuais, que sempre puseram sua obra a serviço da compreensão do mundo e da abordagem das questões que a contemporaneidade suscita.

➜ Assista a EDGAR MORIN no Fronteiras.com:
- Os limites do conhecimento na globalização http://youtu.be/_FmdI-UFW1U
- A crise da humanidade http://youtu.be/TS5ytEbpWg8
- A poesia da vida http://youtu.be/Y21B_vFhLbE

 

Como viver em tempo de crise?

Autor:

Edgar Morin, Patrick Viveret

Título Original:

Comment vivre en temps de crise?

Tradutor:

Clóvis Marques

EAN:

9788528616767

Gênero:

Filosofia

Páginas:

80

Formato:

14 x 21 cm

Editora:

Bertrand Brasil

Preço:

R$ 19,00

 

http://www.record.com.br/livro_sinopse.asp?id_livro=26895




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