Evasão e reprovação no ensino médio

Evasão e reprovação no ensino médio

Evasão e reprovação no ensino médio preocupam, reconhece ministro

Ministro da Educação reconhece que o nível médio é o mais problemático da educação brasileira e afirma que um novo programa, o Pacto Nacional pelo Ensino Médio, vai melhorar a situação

Henrique Paim fala na CE ao lado do presidente da comissão, Cyro Miranda Foto: José Cruz

O ministro da Educação, Henrique Paim, reconheceu ontem que o ensino médio é o setor com mais problemas e um dos maiores desafios da pasta. Os elevados índices de reprovação e evasão aliados a problemas de qualidade preocupam o ministro, que participou de audiência na Comissão de Educação (CE).

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Para melhorar a situação, o governo aposta agora no Pacto Nacional pelo Ensino Médio, que envolve uma série de ações com as secretarias de Educação dos estados para melhorar a formação dos professores e  coordenadores pedagógicos. Entre as metas, está o aumento de indicadores de proficiência em matemática, português e ciências. O ministro informou que todos os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal já aderiram ao programa.

— É importante dizer que existe uma unanimidade no Brasil de que a gente precisa melhorar. Só que nosso problema, na realidade, é de qualidade e de inclusão. Logo no primeiro ano do ensino médio, o índice de reprovação é de 30%, fator que está relacionado também à evasão escolar. De 1997 para cá, conseguimos a inclusão de 5 milhões de estudantes. Fazer essa inserção com qualidade é o desafio.

Paim disse que a ampliação da jornada dos estudantes é outro ponto que vai receber atenção. Ele informou que, de 2010 a 2013, houve um crescimento de 139% no número de matrículas com jornada igual ou superior a sete horas.

— O Ministério da Educação investe R$ 2 bilhões por ano nesse programa.

O ministro também esclareceu a situação dos estudantes da Gama Filho e do Centro Universitário da Cidade (UniverCidade), descredenciadas em janeiro pelo Ministério da Educação. Segundo ele, cerca de 90% dos alunos que entraram no processo de transferência assistida do ministério conseguiram migrar para outras instituições.

Jornal do Senado




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