Carta da Greve ASSUFRGS

Carta da Greve ASSUFRGS

 Carta da Greve! é lida em evento no Salão de Atos

O Salão de Atos da UFRGS ficou lotado no fim da tarde da última segunda-feira, 31, para o ato em homenagem às vítimas da ditadura civil-militar, que integrou a programação especial de resgate da memória do Golpe de 1964. Denominado “50 anos do Golpe de 1964, 50 anos de impunidade”, o evento reuniu duas mil pessoas, superlotando o auditório.  Na abertura da atividade, o servidor Gabriel Focking fez a leitura da Carta à Sociedade em que a Assufrgs explica os motivos da Greve! Os servidores técnico-administrativos atuam nos mais variados setores da Universidade, incluindo laboratórios, bibliotecas, restaurantes, e também o próprio Salão de Atos.

gabriel carta

Servidor lê a carta para Salão lotado

O evento teve início com uma performance teatral do grupo Terreira da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz. Diante do público que aguardava na rua a abertura do Salão de Atos, os artistas propuseram uma reflexão sobre as implicações e consequências do golpe e dos 21 anos de ditadura para a história brasileira.  Já no interior do Salão, o público gritava em coro: “Justiça, verdade, ainda que seja tarde”.

O professor de História Enrique Padrós abriu o ato  com um breve discurso em que agradeceu aos  homenageados por “ousarem resistir à ditadura” e disse que o evento era um reconhecimento a todos que lutaram por um mundo melhor. A presença da militante Clara Charf, viúva do líder comunista Carlos Marighella, deu o tom dos depoimentos que se seguiram. Feliz com o grande público, Clara destacou a importância de eventos que não deixam a sociedade esquecer o período autoritário da recente história do Brasil. No grupo de homenageados que relataram suas experiências de resistência estavam João Carlos Bona Garcia, Nilce Azevedo Cardoso, Lilián Celiberti, Suzana Keniger Lisbôa, Antônio Losada, Sônia Haas, Nei Lisboa e Flávio Koutzii. A professora da UFRGS Lorena Holzmann fez a mediação do ato.

A Assufrgs participou também, no dia 1° de abril, de uma aula pública no Memorial dos Desaparecidos (Av. Ipiranga com Av. Edvaldo Pereira Paiva), às 10h30. Na atividade, Suzana Lisbôa, Paulo de Tarso Carneiro, Ignez Maria Serpa Ramminger (Martinha) e Lino Brum Filho, comentando sobre o período da ditadura civil-militar.

 

Público formado especialmente por estudantes lotou a sessão – Foto: Ramom Moser

 

Com informações da página da UFRGS.

 

http://greveassufrgs2014.wordpress.com/2014/04/03/carta-da-greve-foi-lida-em-evento-no-salao-de-atos/

evento como um todo




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