Ato público encerra a greve
Ato público marca encerramento da greve e desmascara mentiras do governo Tarso
Ato público marcado por denúncias contra o governo Tarso, em Porto Alegre, fechou, na manhã desta quarta-feira 19, os três dias da greve nacional no Rio Grande do Sul.
Reunidos em frente ao Palácio Piratini, educadores, alunos e pais desmascararam a última mentira da dupla Tarso/Jose Clovis, a de que a falta de professores e de funcionários de escola na rede estadual é um mito. Depoimentos apontaram a falta de profissionais e o sucateamento de escolas em todas as regiões do Estado.
O ato também cobrou o pagamento do piso de R$ 1.697,00 como vencimento básico da carreira, a nomeação de professores concursados, o cumprimento da legislação no que diz respeito a hora atividade (para uma jornada de 20h, 7h deverão ser de hora atividade e 13h em sala de aula) e o pagamento do piso e a realização de concurso para funcionários de escola.
Tarso Genro está concluindo sua passagem pelo Piratini com a pecha de comandar um governo que não cumpre o que promete e o que assina. Prometeu pagar o piso e não pagou. Também prometeu criar o piso para funcionários e não criou.
Além disso, sabendo que os funcionários de escola estão trabalhando sobrecarregados, o governador e o secretário da Educação, Jose Clovis de Azevedo, não realizaram o prometido concurso para recompor o defasado quadro de funcionários.
É comum encontrar escolas funcionando com um número reduzido de funcionários. Há instituições com cerca de mil alunos sendo atendidas por apenas uma merendeira durante todo o dia.
A manifestação também deixou clara a necessidade de nomeação imediata do conjunto de professores aprovados no concurso realizado no ano passado. Para o CPERS/Sindicato, ao não realizar as nomeações e solicitar autorização da Assembleia Legislativa para a abertura de novos contratos o governo aumenta a precarização da força de trabalho dentro das escolas.
O ato público foi encerrado com uma advertência: o governo não terá sossego e nem trégua enquanto não cumprir o que prometeu.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Fotos: Pedro Revillion