Ação contra contratação, pela nomeação
Cpers ingressará na Justiça contra contratação de professores em caráter emergencial
Sindicato argumenta que governo realizou concurso em 2013
A direção do Cpers/Sindicato ingressará na Justiça contra a decisão de o governo do Estado contratar professores em caráter emergencial. De acordo com a presidente do Sindicato, Rejane de Oliveira, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) realizou no ano passado concurso público, em que 13 mil candidatos foram aprovados. Deste percentual, menos de 5% foram chamados, representando cerca de 600 profissionais. “Se há falta de professores, como pode ser identificado em diversas escolas na segunda-feira, no primeiro dia de aula, porque o governo não acelerou o ingresso dos aprovados, ao invés de repetir a mesma manobra de realizar contratação temporária”, questionou a líder sindical.
Rejane ressaltou que os núcleos do Cpers no Interior estão sendo contatados para identificar qual o número de escolas que estão com problemas de infraestrutura e qual é o percentual de falta de professores na rede pública. Em Porto Alegre, ela citou o caso da escola Uruguai, no bairro Moinhos de Ventos, que está com as atividades suspensas por falta do Plano de Prevenção Contra Incêndios.
A secretária-adjunta da Seduc, Maria Eulália Nascimento, ressaltou que as acusações do sindicato se referem a interpretações equivocadas das ações do governo. Ela ressaltou que o governo manteve os 19 mil professores que estavam contratados, uma vez que uma parcela de 40% dos aprovados no concurso já estão ligados ao Estado. E que o governo optou por lançar a contratação emergencial de mais dois mil - como assegurado por lei - para ter uma margem de segurança, enquanto promove a adequação do quadro, evitando assim possíveis faltas. “A contratação só se dará naqueles casos em que não há aprovados”, afirmou.
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