Crescem as matrículas em Educação Integral

Crescem as matrículas em Educação Integral

Matrículas em Educação Integral cresceram 45,2% no último ano, mostra Censo

Em 2013, foram 3.171.638 milhões de alunos nessa modalidade, o que representa 12% do total de estudantes do Fundamental

Fonte: iG

O número de alunos do ensino fundamental matriculados em tempo integral praticamente dobrou no último ano. Os dados são do Censo Escolar 2013, divulgado nesta terça (25) pelo Ministério da Educação (MEC).

No ano passado, foram 3.171.638 milhões de alunos matriculados nessa modalidade, ante 2.184.079 registrados no ano anterior. Isso corresponde a 12% do total de estudantes matriculados no ensino fundamental (1º ao 9º ano) em todo o País.

Oferecer educação em tempo integral é uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), em trâmite no Congresso. O PNE prevê que, até 2022, 50% das escolas ofereça educação em tempo integral, de forma a atender pelo menos 25% dos alunos da Educação Básica.

"Os dados do Censo mostram que a meta do PNE é factível", disse o ministro da Educação, Henrique Paim. "Estamos fazendo um esforço com a estrutura existente e algum aporte de recursos".

O PNE prevê, no entanto, ensino em tempo integral para 25% dos alunos de toda a Educação Básica, o que significa ensinos fundamental e médio. O porcentual de 12% apresentado pelo Censo diz respeito apenas às matrículas em tempo integral no fundamental.

Funcionamento

As escolas de tempo integral devem oferecer o mínimo de sete horas diárias de jornada escolar, o que inclui as disciplinas da grade e as atividades extracurriculares, como acesso à cultura, à arte, ao esporte e à ciência e tecnologia. Tudo alinhado ao projeto político-pedagógico da escola.

"A nossa escola foi pensada para você passar por ali: o aluno e o professor. Com a ampliação da educação integral, estamos começando um novo tempo, com uma mudança de paradigmas", acrescentou o professor Chico Soares, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP).

Educação Integral dá um salto no DF

Modalidade passou de 13,5 mil matrículas em 2012 para 36 mil registradas no ano passado

Fonte: Correio Braziliense (DF)

O censo da Educação básica, divulgado ontem pelo Ministério da Educação, destaca o aumento na Educação integral em âmbito nacional e do DF. No Brasil, essa modalidade de Ensino teve incremento de 45,2%, entre 2012 e 2013, passando de 2,1 milhões para 3,1 milhões de estudantes. No DF, eram 13,5 mil matrículas em 2012. Já no ano passado, o número saltou para 36 mil.

“É preciso fazer uma avaliação qualitativa. A criança precisa estar na Escola para aprender mais. Pode até ser de tempo integral, mas é preciso checar se atinge o objetivo”, afirma o integrante do Conselho Nacional de Educação, Erasto Fortes. Ainda assim, o Educador defende o aumento na modalidade e os esforços do governo na área. Para ser considerada de tempo integral, uma Escola precisa oferecer, no mínimo, sete horas diárias de aula.

No total, as matrículas na Educação básica do Distrito Federam registraram redução de 1,3% de 2012 para 2013. No ano passado, foram 662 mil estudantes nas Escolas da capital. Os números não diferem do quadro nacional. Em 2013, o Brasil teve 1% menos inscrições do que no ano anterior. Para os governos distrital e federal, o índice é justificado por dois fatores: o trabalho de correção de fluxo e a redução da taxa de natalidade.

Mesmo assim, o ministro da Educação, Henrique Paim, considera que há espaço para melhorar. “No Ensino fundamental, temos 98% dos estudantes de 6 a 14 anos atendidos. Temos que trabalhar fortemente na Educação infantil e no Ensino médio para melhorar esse atendimento”, afirma.

Menos evasão

No DF, o subsecretário de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação Educacional da Secretaria de Educação, Fábio Pereira de Sousa, define as estatísticas como positivas. “Estamos diminuindo a evasão Escolar. Não temos mais crianças fora da Escola dos 6 anos aos 17 anos. Então, tivemos um pico de crescimento e agora se manteria. Mas, como as famílias têm menos filhos, é natural que as matrículas caiam junto”, detalha. O subsecretário afirma que, em 2014, o Distrito Federal universalizou o atendimento ao Ensino médio. “Não temos mais a dificuldade que existe no resto do país, o que é um sinal de que o sistema é eficiente”, completa.

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