A avaliação do aluno
A importância da avaliação contínua.
O aluno passa por um processo de avaliação constante durante o período escolar. Atualmente ainda existem educadores que consideram o momento da avaliação somente ao aplicar as tão antigas “provas”. O educador que está sempre em busca do crescimento profissional, sabe que na realidade é tudo bem diferente.
Você enquanto educador, já parou para pensar o que engloba a avaliação e o porquê de se avaliar um aluno?
Pois bem. Eis a questão a se refletir, educadores!
Em uma concepção pedagógica mais moderna, a educação é concebida como experiência de vivências múltiplas, agregando o desenvolvimento total do educando. A avaliação do processo de ensino e aprendizagem é contínua, cumulativa e sistemática na escola, com o objetivo de diagnosticar a situação de aprendizagem de cada aluno, em relação à programação curricular.
A avaliação não deve priorizar apenas o resultado ou o processo, mas a prática de investigação, mas deve também, questionar a relação ensino-aprendizagem e buscar identificar os conhecimentos construídos e as dificuldades de uma forma dialógica. Os erros são tidos como pistas que demonstram como o aluno está relacionando os conhecimentos que já possui com os novos conhecimentos que estão sendo adquiridos, admitindo uma melhor compreensão destes.
Ao avaliar um aluno, é possível verificar o que os alunos conhecem sobre um determinado conteúdo, orientando o professor de forma que possa planejar as atividades de acordo com as dificuldades dos alunos. Tal procedimento favorece o avanço de cada um deles durante o ano letivo.
A avaliação inicial é fundamental em qualquer disciplina e o ideal é que o professor coloque o aluno em contato direto com o conteúdo a ser ensinado, proporcionando a ele mobilizar e utilizar seus conhecimentos.
É papel também do professor, conhecer seus alunos evitando que venha ensinar o que elas já sabem ou até mesmo ensinar o que não são capazes de entender. Ou seja, é uma questão complexa que deve ser tratada com bastante cautela.
Considera-se que uma das melhores maneiras de se avaliar um aluno inicialmente, é propondo a ele uma situação – problema, no qual ele irá vivenciar o momento e buscar uma forma de resolver dentro dos limites de seus conhecimentos.
É fundamental que o educador tenha domínio da heterogeneidade de conhecimentos existentes em sua turma, pois através desta referência, poderá elaborar estratégias de ensino, bem como poder acompanhar a evolução coletiva e individual de suas turmas.
Por Elen Campos Caiado
Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
Equipe Brasil Escola
http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2014-01-11/boom-de-engenharia-faz-particulares-darem-cursos-basicos-de-matematica-e-fisica.html
A avaliação entendida como um processo contínuo
A avaliação vista de maneira contínua e sistemática implica em bons resultados
O resultado positivo mediante os objetivos propostos norteia o perfil profissional de todo educador. Ele se propõe a estabelecer uma estreita ligação entre os educandos de modo que esses apreendam os conteúdos de forma satisfatória.
Todavia, como nem tudo é realizado de forma homogênea, existe este ou aquele aluno que não consegue superar as expectativas apresentadas. É chegado, portanto, o momento de o educador rever suas técnicas de aplicação no que se refere à didática aplicada, avaliar a relação dentro do contexto de sala de aula, entre outras medidas.
Um fator recorrente de extrema relevância nesta tarefa é partir do princípio de que o aluno sempre deve ser visto como um “todo”, ou seja, ele é fruto, antes de tudo, de um convívio familiar, de um círculo de amizades, para depois tornar-se alguém que se propõe a receber a educação formal.
Em virtude disso, o ato de avaliar torna-se muito mais complexo do que realmente parece, pois é por meio desse que o educador se norteará no propósito de traçar suas metas rumo ao sucesso almejado.
Para isto, torna-se imprescindível que o educador faça o uso correto desta ferramenta, afim de que a mesma não se torne instrumento de punição e nem seja algo de caráter desclassificatório, mas sim como uma análise do desempenho em relação ao ensino X aprendizagem.
De posse de todo esse procedimento em relação ao conceito sobre a avaliação, uma vez que esta representa um processo contínuo e sistemático, resta-nos entender um pouco mais sobre as modalidades em que os objetivos deverão ser aplicados.
Para tal, discutiremos sobre a avaliação Diagnóstica, Formativa e Somativa, respectivamente:
A avaliação Diagnóstica se dá num primeiro estágio mediante o contato estabelecido entre Educador X Educando, ou seja, ele avaliará o nível de conhecimento da turma em relação a conteúdos já ministrados, isto é, se possuem os pré-requisitos para a aquisição de novos conhecimentos, e o que é mais importante, se possuem aptidão para dominá-los posteriormente. Esse procedimento facilitará os caminhos a serem traçados pelo educador no objetivo de atingir os objetivos propostos.
A Formativa é aquela que, como o próprio nome já diz, faz parte da proposta pedagógica de toda instituição de ensino, a qual pauta-se por avaliar o nível de rendimento dos alunos frente aos conteúdos ministrados.
Desta feita, é de extrema importância que o educador não procure estigmatizar aqueles que não alcançaram a meta desejada, e sim procure detectar as possíveis “falhas”, oferecendo-lhes oportunidades de crescimento.
A outra é a chamada Somativa, de caráter classificatório, onde serão computados todos os resultados referentes ao ano letivo em relação ao nível de aprendizagem, consistindo, portanto, na promoção ou não, para as séries vindouras.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola