Ensino politécnico esbarra na estrutura
Ensino politécnico esbarra na falta de estrutura das escolas
Modelo de ensino que prioriza a pesquisa desafia estudantes e professores
Adriana Sartório com a diretora do João Neves, Ana Bembom: politécnico dá os primeiros resultados na escola
Adotado no ano passado, nas escolas de nível médio do Estado, o ensino politécnico representa um desafio para alunos e professores e esbarra na falta de estrutura da rede escolar.
Em Cachoeira do Sul, onde o modelo foi implantado sob a supervisão da 24ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), o politécnico encontra resistência e já provocou até manifestação pública de estudantes, que defendem a sua extinção.
Para entender os prós e os contras do novo sistema, o Jornal do Povo foi aos dois maiores estabelecimentos de ensino estadual da cidade e constatou as discrepâncias do Politécnico.
Rejeitado pelos estudantes e enaltecido pelos supervisores escolares, o modelo de ensino, que está em fase de implantação, amplia a carga horária, obriga os estudantes a lerem e a pesquisarem e exige uma nova postura dos professores.
OBSTÁCULO
O principal obstáculo no caminho do politécnico é a falta de estrutura dos estabelecimentos de ensino, reconheceram as supervisoras escolares do Instituto João Neves da Fontoura e da Escola Estadual Borges de Medeiros.
Além disso, a ideia enfrenta resistência de parte dos professores, que não foram preparados para o trabalho interdisciplinar.
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