Avaliação do Seminário

Avaliação do Seminário

Avaliação do Seminário. Minhas leituras:

Márcia Siqueira

Tivemos excelentes palestrantes que vieram com intuito de ratificar a politecnia. Porém fruídos apenas pelo olhar da SE. Isto para mim denota falta ABSOLUTA DE DIALOGICIDADE, palavra esta que perpassou todo o seminário! afirmo minha posição: NÃO SOU CONTRA A POLITECNIA. Porém, como foi implantada feriu princípios da politecnia: DIALOGICADE, DEMOCRACIA E PARTICIPAÇÃO ATIVA E CIDADÃ .

A SE deve ser propositiva,mas que isto não se traduza na palavra IMPERATIVA. Como se percebeu no seminário o viés imperativo? Quando a palavra foi negada ao professor e a professora, pois a este foi "escolhido" quando podia falar e quanto! E o microfone era cortado diante de todas e todos os presentes quando passava dos DOIS MINUTOS ESTABELECIDOS! Mas a professora e o professor queria falar...No formato deste seminário não foi previsto encontro de grupos menores que talvez contemplasse a necessidade que os professor@s tem de falar.

Na palestra do Aple não teve espaço para perguntas... E na última mesa também não! Ela foi aguardada por mim e acredito que pela maioria dos professores: a professora Acácia Kuenzer, ela foi brilhante a síntese do que ela falou no saite da SE que publicarei abaixo. Mas tem um senão em sua fala que me deixou com a "pulga atrás da orelha" e decepcionada! Vou parafrasear sua fala: ...ela já está cansada de explicar o que é politecncia! e disse: ... É simples é práxis " ...É o domínio intelectual da técnica". Poxa! que fácil assim!Vejamos a politecnia para a grande maioria é um conceito relativamente novo. E a professora já cansou de explicar!

Isto me remeteu em 2011 no parque harmonia num encontro sobre o politécnico. Houve fala de gestores da CRE E SE e as escolas fazendo relatos de projeto que buscava ir ao encontro do que seria politécnico. E apareceu uma pessoa que eu não conhecia para coordenar o bloco de questionamentos: Julio Alejandro. A forma como se postou diante de todos: uma cadeira no palco e as pessoas abaixo do palco perguntando e ele do "alto" respondendo. Um jovem disse que era pouco tempo de discussão para no ano seguinte implementar o curso politécnico. O senhor Alejandro respondeu para o jovem tenho 60 anos e já temos muito acúmulo sobre...A professora Acácia em outras palavras disse a mesma coisa...E foi aplaudidas fortemente pelos presente...

 

 

Síntese da fala da professora Acácia Kuenzer http://www.educacao.rs.gov.br/pse/html/noticias_det.jsp?ID=12000

Educação e trabalho são tema de Acácia Kuenzer

        
Em complemento aos dados nacionais relacionados ao Ensino Médio e à população dos 15 aos 17 anos, apresentados pela coordenadora do Ensino Médio no Ministério da Educação do MEC Sandra Garcia, a professora Dra. Acácia Kuenzer apresentou aos participantes do Seminário Internacional de Educação do RS promovido pela Secretaria de Estado da Educação uma explanação a respeito da relação educação e trabalho.

O Ensino Médio de educação geral, descolada da cultura e dos interesses das juventudes é que tem sido ofertado no país, uma educação academicista e desigual. A realidade mostrou que a ampliação da oferta dessa escola não refletiu em melhoria da formação do jovem que precisa trabalhar. "Algo está errado, esta dualidade invertida, que é nova forma de dualização entre trabalho e educação, com prejuízo da classe trabalhadora, é o que nos põe os desafios", destaca.

Para Kuenzer, é preciso que o país formule uma política de estado integrada, que se desdobre em programas integrados nas unidades federadas. Entre as ações desta política, a pesquisadora destaca a renegociação do pacto federativo, com definição de estratégia de financiamento específica e de caráter permanente e assegurar a participação de todos os sujeitos em sua formulação.

Para Acácia Kuenzer, esta política integrada deve ser compostas por uma concepção curricular construída nas escolas, com participação dos sujeitos, fundamentada nas diretrizes curriculares: politecnia e integração e articulação entre disciplinaridade e transdisciplinaridade. "Esta integração só é possível com a politecnica, ou seja, o domínio intelectual da técnica", enfatiza. 

Para Acácia, esta construção deve ter como ponto de prática a prática social enquanto conjunto das relações sociais e produtivas para organizar conteúdos de outro modo, assegurar a participação e protagonismo do aluno na sistematização do conhecimento e promover a aprendizagem com significado, o que que pode ser ilustrado com os seminários integrados propostos pela reestruturação curricular do Rio Grande do Sul.  

A pesquisadora também defende a ampliação do acesso e políticas de assistência ao jovem estudante, com integração de políticas de educação, saúde, transporte, creche, moradia, além de ampliar matrículas tempo integral ou alternância e desenvolver política de gratuidade assistida, com concessão de bolsas.

Em relação a docentes, ela destaca ações como profissionalização, formação inicial e continuada de professores. "É preciso formular políticas para uma nova qualidade de educação do jovem", explica. Isso significa tratar o diferente segundo suas necessidades, especificidades e diversidade, para que todos, respeitadas as diferenças, sejam iguais enquanto sujeitos de direitos", resume a Professora Dra. Acácia Kuenzer.

http://www.educacao.rs.gov.br/pse/html/noticias_det.jsp?ID=12000 

 

 




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