IPE Saúde forte e público
IPE Saúde forte e público é o nosso compromisso
Leia a seguir o artigo do presidente do Ipergs, Valter Morigi. O texto foi divulgado no dia da mobilização capitaneada pela União Gaúcha em defesa do IPE- Saúde, em 22/5. No artigo, o dirigente destaca que acusar o IPE Saúde de ser o “pior plano de saúde do Estado” é, no mínimo, leviano.
As entidades acusam o IPE de pagar valores aviltantes para a categoria. Isto não é verdade. O valor pago por consulta - R$ 47 – após reajuste de 40% em agosto de 2011 só foi superado por alguns planos neste ano. Os pagamentos quinzenais estão rigorosamente em dia. Atualmente, 1 milhão e 20 mil pessoas têm o IPE Saúde, mais de 10% da população gaúcha.
IPE Saúde forte e público é o nosso compromisso
Valter Morigi, presidente do IPE
Temos acompanhado a mobilização das entidades médicas por aumento nos valores pagos pelos planos de saúde. A reivindicação neste sentido é parte do jogo democrático, porém, acusar o IPE Saúde de ser o “pior plano de saúde do Estado” é, no mínimo, leviano. As entidades acusam o IPE de pagar valores aviltantes para a categoria. Isto não é verdade. O valor pago por consulta - R$ 47 – após reajuste de 40% em agosto de 2011 só foi superado por alguns planos neste ano. Os pagamentos quinzenais estão rigorosamente em dia.
Atualmente, 1 milhão e 20 mil pessoas têm o IPE Saúde, mais de 10% da população gaúcha. Por ano, R$ 165 milhões são repassados aos cerca de 7 mil médicos credenciados apenas para consultas, sem contar os atendimentos em hospitais e clínicas.
Nosso compromisso é manter o IPE Saúde público e forte. Nossos segurados contribuem com 3,1% do seu salário de servidor público e quando há reajuste para os médicos nada muda para o usuário. Não podemos ser equiparados aos planos privados. Enquanto um plano privado de grande porte realiza 185 mil consultas por ano, os médicos credenciados do IPE fazem 3,5 milhões de atendimentos.
O diálogo com as entidades médicas é constante, para aprimorar os serviços prestados por ambas as partes. Estamos trabalhando para adotar uma nova classificação de procedimentos que substituirá a atual tabela do IPE. Avançamos, por exemplo, na implantação do pin-pad (máquina que registra as consultas realizadas com o cartão magnético e senha do paciente) e no recadastramento anual onde o médico informa quais dias e horários tem disponibilidade de atender pelo plano. Está em fase de finalização a implantação da reserva eletrônica de consultas e o credenciamento eletrônico de prestadores, que vai agilizar o ingresso de profissionais, especialmente do interior do Estado para todas as especialidades. Ampliamos os convênios globais com hospitais. Neste formato, todos os procedimentos feitos na unidade hospitalar conveniada podem ser realizados pelo plano, inclusive anestesia, mesmo que o médico não seja “do IPE”.
Com o fortalecimento da ouvidoria do IPE estreitamos o relacionamento com os segurados. Hoje percebemos com mais eficiência as suas necessidades acolhendo denúncias e orientando sobre cobranças indevidas, dificuldades de conseguir consulta e até mesmo identificando carências de especialidades em determinada região.
Temos certeza de que a parceria entre o IPE e os prestadores de serviço é peça chave para qualificar cada vez mais o plano de saúde do servidor público gaúcho.
http://www.uniaogaucha.org/index.php?go=artigos&editoria=7&uid=292