Metas para o próximo ano letivo
Metas para o próximo ano letivo: o que irá se repetir e o
que será renovado?
Vânia Duarte
Com a chegada do próximo ano letivo, algumas metas a serem adotadas são imprescindíveis, cujo objetivo é rever acerca do que irá se repetir e o que será renovado.
Mais um ano letivo está próximo e, com ele, novas metas sobre o que irá se repetir e o que irá se renovar
Mais um ano letivo se finda e com ele se findam também algumas situações conflitantes, aqueles obstáculos enfrentados, porém superados, o cansaço, já não falando de tantos outros aspectos, quase impossíveis de não serem ativados na insistente memória de cada um dos educadores que lutam, esforçam, batalham durante uma jornada inteira para que, ao final, ao tão esperado final, todos se deem conta do dever cumprido e se conscientizem de que realmente mais um ano se cumpriu. Tais aspectos corroboram, alertam e sinalizam para aquela parada “obrigatória”, por sinal, não tão longa quanto deveria, mas não deixa de ser uma parada. Trata-se de um espaço de tempo em que o educador, provavelmente, sentir-se-á que estará “fechado(a) para balanço”, mas, analisando cuidadosamente, é tempo também de recapitular acerca do que foi e planejar acerca do que virá no próximo ano, sem dúvida.
Sob essa perspectiva, um dos procedimentos primeiros é fazer uma faxina em armários, gavetas, tanto da escola quanto de casa, mas não se esquecendo de que essa “limpeza”, em termos metafóricos, deve ser realizada no que diz respeito às ações realizadas durante o ano que se finda. Dessa forma, nada de ficar remoendo o que passou, martirizando-se diante das possíveis frustrações, haja vista que em nada resultará essa tomada de atitude. É tempo sim de renovar os planos, de repensar algumas propostas, de propor novos projetos, de investir sempre mais e melhor nos procedimentos didáticos a serem adotados no próximo ano, enfim, é época de pensar positivo e acreditar que aquilo que, porventura, não dera certo, no ano vindouro irá se concretizar. Nesse sentido, caro(a) educador(a), imbuídos no propósito de motivá-lo(a) a fazer com que repense algumas práticas e, consequentemente, parta para alçar novos voos rumo à realização de novos projetos, ao encontro da satisfação de todos os anseios profissionais, propomo-nos a discutir, conscientes de estarmos juntos nessa empreitada, ou seja, contando com seu aval, alguns posicionamentos, uma vez aqui elencados e passíveis de serem concebidos como “bons frutos”. Ei-los, portanto:
* Em algum momento, por um motivo ou outro, suas aulas, em vez de despertar interesse nos aprendizes, conduziram-nos ao cansaço e à falta de motivação? Pois é chegado o momento de rever sua postura didática e aprimorar, inovar as técnicas pelas quais deseja obter o feedback mediante a ministração deste ou daquele conteúdo;
* Houve momentos em que detectou que a monotonia pareceu tomar conta do ambiente? Provavelmente a mudança está na sua própria conduta, haja vista que uma boa “dose” de humor apimente o interesse, tão importante quanto necessário. Para tanto, assim que perceber algumas cabecinhas caídas, umas para um lado, outras para o outro, é mais do que chegado o momento de as dinâmicas, bem como outras estratégias entrarem em ação;
* Refletir acerca de como foi a interação que se estabeleceu com os demais colegas de profissão resulta num bom procedimento, pois assim aqueles projetos interdisciplinares, os quais insistem em não cessar, tendem a se tornar ainda mais promissores;
* Estabelecer estratégias para o próximo ano, tendo em vista os resultados obtidos mediante o que foi realizado no ano anterior é sempre uma atitude bem-vinda. Dessa forma, alguns questionamentos tendem a ser preponderantes, tais como: O que vale a pena repetir? O que poderia ser feito para algo se tornar diferente e mais rentável em termos de aprendizado? Quais as prioridades a serem estabelecidas para a próxima jornada? O que aprendi com tudo aquilo que realizei? Enfim, essas e outras reflexões fazem parte desse momento de retrospectiva pedagógica, digamos assim;
*Estabelecer comparações entre a turma “x” e a turma “y” também reluz como uma alternativa viável, haja vista que o fator “motivador” pode estar nas próprias abordagens, as quais podem variar de classe para classe.
Em face dessas e outras elucidações, algumas aqui nem elencadas, você, estimado(a) educador(a), estará sujeito a alguns questionamentos e, indubitavelmente, colocar-se-á a serviço de novos projetos, de novos pensares, sempre tendo a certeza de que novas realizações, ao final de tudo, poderão realmente se tornarem concretas.
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
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