A greve é justa

A greve é justa

Cpers define que greve é justa após a suspensão de negociações com Governo do RS

Sindicato pede garantia dos salários pagos em dia

Cpers realizou um ato que buscou reabrir, sem sucesso, as negociações com o governo | Foto: Alina Souza / CP Memória

Cpers realizou um ato que buscou reabrir, sem sucesso, as negociações com o governo | Foto: Alina Souza / CP Memória

O Cpers Sindicato se manifestou, na tarde desta quarta-feira, a respeito da suspensão de negociações do Governo Estadual enquanto durar a greve da categoria. Através da página do Facebook, o Cpers definiu que a greve é justa e que vai continuar enquanto o Palácio Piratini não atender as reivindicações. 

"Não podemos mais admitir que Sartori desrespeite nossos direitos, não vamos mais aceitar respostas evasivas", diz a nota. "Exigimos o que é nosso: garantia dos salários pagos em dia, garantia do pagamento do 13º e abertura de uma Mesa de Negociação para discutir a recuperação das perdas inflacionárias (que já chegam a 21,85% somente no governo Sartori)", complementa o texto.

Nessa terça, o governo anunciou que suspendeu as negociações e que o diálogo com os professores vai ser mantido por meio das Coordenadorias Regionais de Educação (CREs), como já vem ocorrendo. O movimento completou 72 dias nesta quarta. “O compromisso de preservar o diálogo sobre a qualidade da educação está mantido, mas neste momento temos de retomar a normalidade das aulas”, afirmou o secretário da Educação, Ronald Krummenauer, conforme o Piratini. Ainda de acordo com o documento encaminhado do Governo, a mesa de negociação com o Cpers para abordar “os desafios da qualidade do ensino e valorização do magistério” só vai ser reaberta quando as aulas forem restabelecidas em 100% da rede estadual.

O Cpers realizou um ato, ainda nessa terça, que buscou reabrir, sem sucesso, as negociações com o Governo. Os professores exigem o fim do parcelamento de salários para encerrar a greve. Já o Piratini acenou com a possibilidade de solucionar o impasse em dezembro. Contrariando a orientação do Cpers, a maioria dos educadores presentes na última assembleia decidiu manter a paralisação.

Correio do Povo




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