Greve com ocupação do CAFF
Reunião termina sem acordo e professores ocupam o CAFF
Greve do magistério continua por tempo indeterminado
*Com informações da repórter Samantha Klein
Não houve acerto entre o governo do Estado e o Cpers quanto à greve do magistério. De acordo com os professores, o Piratini apresentou as mesmas propostas da última vez em que as partes se encontraram. Na reunião desta segunda-feira, o Executivo voltou a frisar que o reajuste salarial é inviável. Diante do impasse, o comando de greve ocupou uma parte do prédio do Centro Administrativo Fernando Ferrari e informou que só sairá quando for apresentada uma “proposta concreta” à categoria.
“Pedimos para os representantes do governo que voltem a discutir realmente uma proposta”, disse a presidente do Cpers, Helenir Schürer. Além do reajuste, o grupo também pede a retirada do PL 44/2016, que qualifica entidades como organizações sociais e, na visão dos professores, irá precarizar o serviço público. Além disso, pedem a revogação da portaria do Difícil Acesso e a questão de um terço da hora atividade.
O texto do PL 44/2016 está na Assembleia Legislativa e também mobiliza a ocupação de alunos no parlamento gaúcho.
Os professores encontraram-se com o secretário da Educação, Luís Antônio Alcoba, e o chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi. Foi a quarta reunião desde o início da paralisação do magistério, que já chega à quinta semana.