Fechamento de mais turmas
Governo definirá em fevereiro fechamento de mais turmas de escolas estaduais
Na sexta-feira, secretário já havia confirmado que, das 257 instituições estaduais em Porto Alegre, seis fecharão as portas
20/01/2018
Escola Alberto Bins não receberá mais alunos a partir deste ano Fernando Gomes / Agencia RBS
A Secretaria de Educação pretende definir, a partir de 9 de fevereiro, o fechamento de mais turmas da rede estadual de ensino. É quando se encerra o período de matrículas na rede pública. Somente no ano passado, o governo gaúcho fechou 2.556 turmas. A justificativa é a queda no número de matrículas como reflexo da queda na taxa de natalidade.
Para 2018, o secretário Ronald Krummenauer confirma o encerramento de turmas, mas ressalta que será preciso aguardar a confirmação do número total de alunos matriculados.
- Nós temos uma estimativa de que vamos poder reduzir algumas ou muitas turmas, mas ainda não temos o número fechado de alunos matriculados na rede do Estado. Isso porque as matrículas ainda estão acontecendo. Então, é a partir das matrículas que se organizam as turmas - afirmou o secretário estadual da Educação, Ronald Krummenauer.
Nesta sexta-feira (19), o secretário confirmou à reportagem de GaúchaZH que, das 257 instituições estaduais em Porto Alegre, seis fecharão as portas — a maioria está na Zona Norte. O critério utilizado na escolha das seis escolas foi o reduzido número de alunos e a proximidade geográfica com outras instituições.
Não aceitam mais inscrições para este ano letivo as Escolas Estaduais de Ensino Fundamental Alberto Bins (141 alunos, no bairro Santa Tereza), Oswaldo Aranha (87, na Vila Ipiranga), Doutor Miguel Tostes (72, em Ipanema), Marechal Mallet (66, na Vila Jardim), Plácido de Castro (52, no Higienópolis) e Benjamin Constant (38, no São João). A turma com mais alunos desses seis colégios é a do 4º ano no Alberto Bins: 24 estudantes. A mais vazia é a de 4º ano do Plácido de Castro: quatro crianças.
De acordo com o secretário, as direções já foram comunicadas e os estudantes serão transferidos para instituições próximas. Krummenauer diz que professores efetivos serão aproveitados em outras escolas e os temporários terão o contrato renovado se houver demanda em outros locais. O destino dos prédios ainda está indefinido, mas há a possibilidade de serem cedidos a outros órgãos do Estado, repassados à prefeitura de Porto Alegre ou até vendidos.