Eleição e nível de instrução
Eleições municipais de 2016 e os dados preocupantes do grau de instrução do eleitor brasileiro.
As eleições municipais de 2016 revelam o grau de instrução do eleitor
Nestas eleições municipais de 2016. O total da população brasileira atualmente já atingiu o número de 204.450.649 habitantes. Porém os eleitores aptos a votar somam 144.088.912. As mulheres na frente com 52,21% e os homens 47,73%. Ocorreu leve aumento de 4% desde as eleições de 2012 e apenas 1% em relação a 2014. Quando o Brasil votou para presidente e não valeu por quer 61 senadores anularam com o abominável golpe de 2016. O TSE revelou em suas análises dos eleitores brasileiros um perfil preocupante em relação ao grau na formação educacional do eleitor brasileiro.
Os brasileiros que estão aptos para votar em outubro apresentam dados preocupantes em relação ao grau de instrução. A maioria do eleitorado possui ensino fundamental incompleto. 44.456.754, ou 34,07% do total. Os que apenas sabem ler e escrever somam 20.367.757 e 10.129.580 concluíram o ensino fundamental.
Os votantes com ensino médio incompleto são 23.618.098 de eleitores (18,10% do total). Outros eleitores neste universo de 15.799.474 (12,10%) concluíram o ensino médio.
Somente 3,49% do montante dos eleitores brasileiros concluíram o ensino superior. Eles representam 4.558.845. Uma parcela de eleitores nos dígitos de 3.277.167 ingressaram ao nível superior, mas não concluíram e não chegaram a se diplomarem. (Fonte: TSE).
Não mudou muito se fazer um comparativo com as eleições de 2014. Este quadro revela que a educação em nosso pais não vai bem. Nestas condições não dar para se esperar muito em relação a grandes mudanças na política nacional.
O que se viu nos últimos tempos é uma parcela da população que não tem muita consciência política e opinião própria. E deixa-se ser manipulada pela elite dominante e uma mídia manipuladora que faz essa mesma parcela da população, ser presa fácil para a massa de manobra.
Podem até discordar, mas educação faz um efeito devastador numa população. Isso quando a mesma for bem aplicada para todos. Agora, quando o país não valoriza nem os professores e nem os alunos as consequências ruins são inúmeras e imprevisíveis, em todos os campos do conhecimento. Especificamente na política o fator educacional é imprescindível para discernir nas decisões fundamentais da nação. Falta formação política nas escolas algo que a elite dominante brasileira repudia para poder, juntamente com a mídia golpista fazerem a cabeça da população.
Hoje existe em nosso país uma classe social brasileira formada de pessoas de baixa renda que pensam igual a elite retrógrada. Aos olhos desta burguesia são consideradas sua base de suspensão de suas ideias atrasadas. A burguesia opressora as transformaram esta classe a partir das eleições de 2016 em uma classe social politicamente de direita. Não são poucos, é uma grande massa manipulada pela burguesia nacional, que assumiram o poder instigando o golpe surreal em 2016.
Mais um golpe surreal no Brasil em 2016.
Em todo este emaranhado de confusões falta a educação para ser a luz para tirar este povo das trevas provocada pela direita brasileira. A educação tem um papel fundamental na vida de qualquer nação. A nação que não valoriza este setor está fadada a morrer no ostracismo e obscurantismo político.Mais um golpe surreal no Brasil em 2016.
Os novos prefeitos e vereadores que forem eleitos neste ano terão uma missão grandiosa com a educação. A responsabilidade é muitíssima grande e devem haver uma união em todas as esferas governamentais para mudarem este quadro desolador em relação a educação da população brasileira. A educação dever ser sim o carro chefe para a mudança rumo ao desenvolvimento deste país começando em cada município. Valorizar os professores principalmente em relação a questão salarial que hoje em muitos estados e municípios do Brasil é um verdadeiro deboche nacional.
O professor se transformou em motivo de chacota para muitos prefeitos, governadores e a população acompanhou neste ritmo de escarnio em relação aos educadores. Todavia, nem o piso salarial nacional eles pagam aos seus professores. Existem situações preocupantes em nosso Brasil tem governadores que descumpre a lei do piso e pior parcelam os parcos salários em várias vezes. O exemplo prático é o Estado do Rio Grande do Sul. Até agora não honrou com o piso nacional dos professores e o mais grave. Nunca mais desde que o PMDB assumiu o poder no RS. Os professores não mais receberam seu parco salário de maneira integral. Todos os meses recebem a contar gotas e as consequências são dramáticas para os educadores.
A educação é o pasta de todos os governos que precisa melhorar.
Portanto, a realidade em todo o país não é muito diferente e tende a piorar com este governo ilegítimo que está no poder central. Os resultados negativos da educação precária estão aí divulgados em números pelo TSE apenas dos eleitores aptos a votar nestas eleições de 2016. Um quadro pessimista que está longe de ser mudado por quer não é de interesse da burguesia nacional dominante e a mídia golpista. Quanto mais o povo sem instrução é mais fácil de dominar e manipular. Então para que reverter esta situação? Todavia, em meio a tudo isso o povo deve reagir, escolhendo nestas eleições pessoas que tenham propostas objetivas e executáveis para mudar os rumos da educação e do país começando em valorizar a educação brasileira e todo o sistema educacional. Um trabalho complexo para dar resultados a longo prazo, mas que se deve começar urgentemente a mudar esta realidade ruim em relação a pasta da educação brasileira de maneira geral e de forma lenta.A educação é o pasta de todos os governos que precisa melhorar.
Postado por Cicero Barros
http://www.analiseagora.com/2016/10/eleicoes-municipais-de-2016-e-os-dados.html#more
O perfil educacional do eleitor brasileiro em 2014 é preocupante.
O perfil do eleitor brasileiro em 2014.
O perfil do eleitor brasileiro mostra o descaso dos nossos governantes em relação à educação, a pasta mais importante de qualquer administrador seja a nível: municipal, estadual e federal.
O Tribunal Superior Eleitoral divulgou mais um perfil da formação educacional do eleitor brasileiro que votará nas eleições de 2014. Hoje a população brasileira ultrapassou os dígitos de duzentos milhões de habitantes. No entanto, para ser mais preciso somos: 201.032.714 de habitantes, segundo dados recentes do IBGE. Este perfil em números divulgados pelo TSE que traz um quadro realístico da educação é extremamente preocupante. Deste universo populacional o Brasil possui números vergonhosos em relação à formação do seu povo; para uma nação que se diz a sétima economia mundial. Houve uma melhora radicalmente ínfima para uma nação considerada rica, mas não quer corrigir os erros administrativos que vem destruindo a base da pirâmide educacional brasileira.
Atualmente o Brasil tem 142.822.046 habitantes aptos a votarem. E deste total existe um número expressivo entre estes eleitores que são de fato analfabetos e semianalfabetos os números são bem distribuídos entre os que não sabem ler e escrever até as pessoas que já concluíram o ensino superior. Muitas gentes até se vangloriam que nesta eleição o número de concluídos do ensino superior ultrapassou pela primeira vez o número de analfabetos, mas esquecem de que o número de pessoas analfabetas é muito expressivo para uma nação que está entre as seis mais ricas do mundo, mas possui Rank educacional de 58ª na colocação mundial que é pobre. Isso vem somente demonstrar o desprezo que os governantes têm pela educação do nosso povo. Não interessa a sigla partidária que esteja no poder: municipal, estadual e federal, todos erram intencionalmente contra a pasta da educação neste país. Esqueceram que a educação forma todos profissionais para toadas as outras áreas da administração brasileira. É no setor da educação que se forma os mentores pensantes, teóricos para tudo e principalmente para o desenvolvimento cultural, cientifico e político, etc.
A imagem diz: a importância do primeiro voto.
Mais uma vez estes números mostram fielmente, que os nossos políticos nunca valorizaram e jamais irão valorizar a educação em nosso país. Educação não gera voto eles investem em setores que dão retornos garantidos em votos para se reelegerem. Além do mais para os governantes é bem mais confortável um povo que tenha uma péssima educação. Este povo não tem como incomodar, povo dócil, e sendo assim, é muito fácil administrar sem incomodarão. Sem protestos, sem reivindicações dos direitos. É por isso que todos os governos de todas as esferas administrativas deixam a educação como algo banalizado, detestável, desprezível, todo tem ojeriza à educação. O mais revoltante é que em épocas das campanhas eleitorais eles usam o nome sagrado da educação como forma de arranjar mais votos, prometendo que vão concertar tudo desde a escola ciando aos pedaços a pagarem um salário digno aos educadores. Depois que se elegem esquece o que disseram e jogam as propostas na lata do lixo e somente na próxima eleição voltam a falar em valorização da educação e dos salários dos professores.
A tendência no Brasil é pela implantação total do ensino técnico aos estudantes brasileiros. Isso vai à mesma linha de pensamento, um faz de conta que estão investindo em educação. Estão sim, mas algo extremamente direcionada a formação simplesmente de trabalhadores e não de pessoas que pensam. A educação que direciona a formação dos estudantes, a serem seres humanos pensantes, é rejeitada, não há um centavo, nem um apoio, nem um mínimo de investimento, isso pode ser perigoso educar pessoas que pensam, podem atrapalhar futuramente as administrações com protestos. A melhor coisa é investir em trabalhadores, que concluindo o ensino técnico, saem prontos para o trabalho, não para o ambiente acadêmico, tendo o ensino técnico já está excelente, nem imaginar em criar um sistema de ensino que forme seres pensantes, estes podem criar problemas. Os gestores convencem os estudantes, principalmente, muitos jovens, que completando o ensino técnico, já pode trabalhar e ganhar muito dinheiro e quem sabe montar seu próprio negocia ser independente, melhor do que batalhar por um longo período de estudos dentro de uma faculdade ou universidade. Veja o perfil do eleitor que vai votar nas eleições gerais de 2014 são eles que vão decidir os rumos do pais para os próximos quatro anos.
PERFIL DO ELEITOR BRASILEIRO EM 2014
Analfabetos 7.389.545
Ler e escrever 17.252.118
Ensino fundamental incompleto 43.149.597
Ensino fundamental completo 10.300.653
Ensino médio incompleto 27.510.992
Ensino médio completo 23.839.328
Superior incompleto 5.225.453
Superior completo 8.038.891(fonte: TSE).
A imagem diz:educação o setor sem valor no Brasil.
Portanto, este perfil elaborado pelo TSE é uma legitima tomografia ou ressonância magnética para mostrar como está a nossa educação. Este perfil é importante e serve para que todos os brasileiros parem e possam fazerem profundas reflexões e principalmente cobrar mais e mais melhorias robustas aos próximos governos estaduais, e federais e todos os legisladores que olhem com muita seriedade para esta pasta da educação de todo o país. A educação brasileira vem melhorando a passo de tartaruga, esta realidade precisa ser acelerada em alta velocidade com investimentos pesados para mudar estes números desastrosos apurados pelo TSE. Ainda tem gente comemorando que neste ano o leitor com curso superior completo ultrapassou o número de analfabetos, e esqueceram os outros números que são vexatórios comparando a outras nações deste grupo onde o Brasil aparece na sétima posição na economia mundial. Óbvio não deixa de ser um avanço, mas é um avanço extraordinário tímido. Se houvesse maior atenção dos governantes a educação deste país estes números seriam outros e certamente a erradicação do analfabetismo estaria sido concretizado ou bem próximo do fim. Os números não mentem a educação deste país está na UTI e somente os governos não querem perceber esta realidade. Os números mostram que o problema está entre o ensino fundamental, médio e superior. Perceba-se evidentemente uma pirâmide cruel neste sistema de ensino brasileiro. Esta realidade só vai mudar quando houver primeiro atenção e investimentos pesados para reestruturar todo o sistema, valorizando os professores. Agora medidas paliativas não serve, mas pode sim agravar a situação. Se os próximos governantes derem atenção que a educação exige quem sabe nas próximas eleições o TSE trace um perfil diferente, elegante, do nosso eleitor brasileiro.
Postado por Cicero Barros
http://www.analiseagora.com/2016/10/o-perfil-educacional-do-eleitor.html