Desculpas para congelar salários
Estudo desmonta desculpas de Sartori/PMDB para congelar salários
Levantamento feito pelo Jornal O Globo no último domingo (24), mostra que um dos principais argumentos do Governo Sartori/PMDB para atacar os servidores públicos, é uma grande mentira.
Diferentemente do que alardeia desde o início do seu mandato, os gastos do estado com pessoal no governo anterior não estão entre os maiores do país. Inclusive, o aumento dos gastos com salários no serviço público esteve abaixo da inflação acumulada no período.
De acordo com o levantamento, entre 2009 e 2015 o Rio Grande do Sul aumentou os gastos com pessoal em 39,5%, abaixo da inflação acumulada no período, que foi de 45,3%. O nosso estado aparece apenas em 12º na lista, que é liderada pelo Rio de Janeiro, governado pelo PMDB, partido do governador Sartori. A folha de pagamento, que em 2009 era de 15,6 bilhões, fechou 2015 em R$ 21,8 bilhões
Este levantamento desmonta a tese do Governo Sartori/PMDB, de que a crise financeira do estado se deve aos aumentos dados ao funcionalismo no governo Tarso Genro. Se as despesas com o funcionalismo cresceu abaixo do aumento da inflação, somente a incompetência desse governo justifica o arrocho aos servidores públicos.
Outro dado que aparece na pesquisa, é a hipocrisia dos defensores do “ajuste fiscal” centrado na economia com os gastos com pessoal. Os principais defensores dessa política, PSDB, PMDB e DEM, são os campeões de aumento de gastos. E o pior, com certeza esses aumentos de gastos não significaram uma melhoria nas condições salariais dos servidores das áreas essenciais, como segurança, saúde e educação. Basta ver o atual estado dos serviços essenciais nos estados governados por esses partidos.
Desde o início do governo Sartori/PMDB, a UGEIRM tem alertado que essa política de cortes lineares nos investimentos e, em particular, nos salários, é uma política burra. Esse levantamento mostra que é possível conceder reajustes e valorizar os servidores essenciais, da segurança, da educação e da saúde, mantendo a responsabilidade fiscal. A questão principal é a quem o governo quer atender: à população que necessita dos serviços públicos ou ao capital que banca as campanhas políticas. Uma pequena mostra da prioridade do governo Sartori/PMDB está nos gastos com publicidade. Enquanto os salários dos servidores vem, mês a mês, sendo parcelados, o governo Sartori/PMDB enche a programação do grupo RBS com publicidade oficial, seu grande aliado e protetor.
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