Cunha concede ao STF
Pressa suprema: Cunha concede ao STF aumento que Dilma vetou. Entendeu?
Da Redação
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Você deve ter se perguntado, e lido aqui em Conexão Jornalismo, que havia algo estranho do ar: a morosidade do STF em julgar o caso de Eduardo Cunha - um
Às vésperas da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado Federal e a possível troca de governo, o presidente do Supremo
Federal (STF), Ricardo Lewandowski, recebeu o apoio líderes de partidos na Câmara, que, em acordo, vão tentar aprovar o reajuste salarial de servidores do Judiciário e de magistrados rapidamente.
A ideia é aprovar a urgência do projeto de lei
nesta quarta-feira e, no mesmo dia, analisar o mérito do texto no plenário da Casa.
No seu blog, Antonio Mello destacou:
O problema é que pega mal essa pressa toda do STF, quando ele anda a passo de cágado atrás de Eduardo Cunha, acusado pelo PGR Janot há meses e que continua não só livre, leve e solto, como chantageando e manobrando a Comissão de Ética da Câmara que o processa por quebra de decoro, comandando o processo de impeachment da presidenta Dilma, trancando a pauta da Câmara, "enquanto o processo de impeachment não for aceito no Senado".
O país está paralisado, graças a Cunha e, por omissão, ao STF, que ainda não mandou prendê-lo.
O mesmo STF, que tem pressa em conseguir o reajuste salarial, mas até hoje mantém suspensa a nomeação do ex-presidente Lula como ministro do governo da presidenta Dilma.
Pega mal. Muito mal, ministros. Tanto que...
Nos corredores da Câmara o convite feito aos deputados hoje por Lewandowski para o café é apelidado de "cobrança da fatura" após o STF não interferir nas votações do impeachment pela Casa. Alguns ministros saíram em defesa do processo para reforçar o discurso da maioria dos deputados de que não há o golpe acusado pelos petistas e movimentos ligados ao PT. [Fonte: Valor]