caos em julho
Piratini prevê caos em julho
Os holofotes estão voltados para Brasília, o que retirou temporariamente o foco do Estado, mas projeções da Secretaria da Fazenda devem trazer a atenção novamente para a situação por aqui em breve.
A perspectiva é a de que o ápice da crise financeira ocorra entre junho e julho, quando duas folhas de pagamento do funcionalismo público irão se encontrar. Na prática, significa que o Piratini ainda não terá quitado os pagamentos de junho na data de vencimento da folha de julho.
Além da economia não esboçar reação, o cenário será agravado pelo vencimento de mais uma parcela de reajuste aprovado pela Assembleia no governo Tarso Genro para a área da Segurança, com impacto de cerca de R$ 45 milhões em maio; e pelo início do pagamento das parcelas relativas ao 13º salário do funcionalismo, que ocorrerá em junho, no valor de aproximadamente R$ 120 milhões mensais, mais cerca de R$ 14 milhões referentes ao abono indenizatório.
As apostas do governo para tentar minimizar o caos são a repactuação da dívida do Estado com a União, que dará fôlego de aproximadamente R$ 150 milhões por mês ao Tesouro do Estado; e a venda da folha para o Banrisul.
Uma consultoria privada está realizando avaliação, mas há estimativa de que, concretizada, a transação possa render entre R$ 1,5 bilhão a R$ 3 bilhões para o Executivo.
CORREIO DO POVO