Bravos Servidores
BRAVOS SERVIDORES DO RS!...
Bravos servidores, povo que não tem virtude – acaba por ser escravo.
Não é possível deixar que em plena comemoração de data lembrada com orgulho pelo povo gaúcho como sinal de liberdade, nos deixar escravizar totalmente – com perdas de direitos adquiridos, com falta de salários e com esses PLs prejudicando o funcionalismo em geral.
Parcelamento não é salário ainda mais quando representa o mínimo do mínimo. A própria CF/88 diz que nenhum trabalhador pode receber abaixo do salário mínimo – os R$600,00 estão abaixo do mínimo e foi socializado para todos os funcionários do Rio Grande do Sul. Estão tirando de nós, funcionários para manter o status do Parlamento e do Executivo em tempo de crise.
Os responsáveis pela gestão pública e pelo andamento da questão política – econômica é que devem pagar pela crise.
O Presidente da Assembleia disse: “O Parlamento não vai aceitar se colocar de joelhos a ninguém”. (16/09/2015)
Muito bem, pessoal!...
Eles só se colocam de joelhos quando querem ser eleitos. Depois o que interessa é manter o status através das altas remunerações que nós servidores, ajudamos a manter.
Eles vivem de orgia (pagamentos integrais + benesses) e a nós repassam as contas resultantes dos efeitos da crise.
Em Brasília – extensão do Parlamento estão preocupados com a Reforma Política e quem pode financiar campanhas (para comprar os eleitores) e menos com os problemas do povo e do país.
Aqui já nos usurparam demais e, por esse motivo, os servidores se fizeram valer pelo que representam para o Estado – são os funcionários que fazem andar a máquina administrativa com a presteza de serviços à população. Sem eles o povo grita! ... A máquina para e por isso o povo grita, a violência aumenta e o perigo a cada passo.
As pessoas são largadas a própria sorte, especialmente na área da saúde e da segurança. As escolas param e, pena que os Professores se disponham a recuperar.
A sociedade precisa entender os verdadeiros culpados pelo caos que acaba na falta do serviço oferecido à população. Tem que cobrar destes responsáveis e não do funcionário (próximo da comunidade).
Deputados e o próprio Governador – distantes do povo, inacessíveis. Não devemos nos sensibilizar com as cobranças. Ajudem a todos nós a reivindicar melhoras. Funcionário também contribuinte, também paga impostos, taxas e preço de mercadorias que ainda vão ficar mais caras se aprovado o aumento do ICMS.
Deputados não estão se responsabilizando pela crise e dizem que não vão se colocar de joelhos para ninguém.
Também não é a vez destes que fazem andar o Estado se colocarem de joelhos frente ao Parlamento – é o que já fizeram os funcionários.
Bravos!
Liberdade!... Igualdade!... Fraternidade!...
Ideais da Revolução que mudou o mundo (1789).
E, aqui no Rio Grande do Sul e no Brasil inteiro precisamos mudar a ideia de Parlamento (todo Poder) e de Democracia – que só considera o voto e este já não está representando mais nada. Vejam os parlamentares que votam contra nós e o povo em geral e que não dividem a crise, querendo ter os funcionários e o povo submissos, depois de eleitos. O Parlamento não vai se ajoelhar para ninguém – significa que o povo é que deve se ajoelhar.
Funcionários já demonstraram a altivez e o brilho de verdadeiros heróis destes tempos difíceis pelo qual passa todo o Estado brasileiro e principalmente o Rio Grande do Sul.
Bravos funcionários rio-grandenses!...
Obrigada!
Cachoeira do Sul, 16 de setembro de 2015. Edith Jaques (Professora)