BM usa choque e cavalaria

BM usa choque e cavalaria

BM usa choque e cavalaria para conter manifestantes

Parte dos manifestantes ultrapassou os gradis e chegou à porta de acesso do Legislativo

Confronto deixou clima tenso na Assembleia | Foto: André Ávila

Confronto deixou clima tenso na Assembleia | Foto: André Ávila

Servidores que protestam na Praça da Matriz e policiais militares entraram em confronto pouco antes do meio-dia desta terça-feira, em frente à entrada principal da Assembleia Legislativa. A Brigada Militar utilizou o Pelotão de Choque, a cavalaria e bombas de gás lacrimogênio para deter os manifestantes, após parte deles ultrapassar os gradis e chegar à porta de acesso do Legislativo.

O comando da BM ainda não confirmou o efetivo deslocado para isolar a Assembleia e o Palácio Piratini, mas a estrutura de segurança é superior, inclusive, à que costuma ser utilizada durante eventos da presidência da República. Além do choque e da cavalaria, mais de 100 policiais se encontram espalhados pela rua Duque de Caxias, na frente e nas laterais do Palácio Piratini e nas imediações da Praça da Matriz e do Palácio Farroupilha. Nas vias, eles se dividem em grupos de cinco ou formam cordões de isolamento. Camburões também se encontram na área interna do Piratini, e há brigadianos circulando pelo interior da Assembleia.

Apesar de, a exemplo das outras categorias de servidores, também estarem com os salários parcelados, os integrantes da BM não foram atingidos pela mudança na previdência estadual. Na semana passada, a Assembleia aprovou o projeto do Executivo que institui um regime de previdência complementar para os novos servidores. O texto, contudo, deixou de fora os servidores da BM, que continuarão a contribuir conforme as regras dos dois sistemas já existentes. A diferenciação gerou um início de cisão entre servidores da segurança.

Correio do Povo




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