Atos contra o parcelamento
Professores protestam no centro de Erechim contra parcelamento de salários
Educadores destacam ainda reforma da Previdência
Professores que paralisaram suas atividades nesta quinta-feira, em função especialmente para protestar contra parcelamento de salários por parte do Governo do Estado, fazem protesto no centro de Erechim, agora à tarde.
Vários deles estão na conhecida “esquina democrática”, no cruzamento da avenida Maurício Cardoso com rua Itália.
O protesto é liderado pelo Cpers, sindicato que representa os professores da Rede Estadual de Educação.
“Esta é uma mobilização que está acontecendo em todo o Estado, por várias categorias. É um desrespeito o que estão fazendo conosco, usando de desculpa uma crise no RS para parcelar os salários do funcionalismo público. Esse governo não cumpre a Constituição Estadual que diz que temos de receber nossos salários. É impossível trabalhar convivendo com este parcelamento de salários”, destacou a presidente do Cpers, Marli da Silva.
Segundo ela a região se envolveu na paralisação. “Ficamos felizes com o tamanho da adesão, mas sabemos também que isso acontece porque todos estão descontes com esta forma de parcelamento dos salários”, completou.
Eles protestam contra o parcelamento de salários e também a favor da reforma da Previdência.
Veja mais fotos do ato abaixo
Acesse aqui o power point apresentado para reflexão
Confira a lista de escolas paralisadas em Erechim e região nesta quinta-feira
Muitas escolas estaduais de Erechim e região já aderiram a paralisação do funcionalismo nesta quinta-feira, 4. A ação acontece em razão do parcelamento dos salários por parte do governo do Estado. O 15º Núcleo do Centro dos Professores do Rio Grande do Sul (Cpers), unidade de abrangência da região, informou uma lista com as escolas que registraram adesão a paralisação. O sindicato também informou que algumas escolas que não registraram a adesão optaram pelo funcionamento em turno reduzido.
Em Erechim
Haidee Tedesco Reali, Mantovani, João Caruso, José Bonifácio, Érico Veríssimo, Imlau, Irani Jaime Farina, São João Batista De La Salle e Escola Sete de Setembro, Santo Agostinho, Lourdes Galeazzi, E. Agricola. Toldo,
Região
Segundo informações do 15º Núcleo do Centro dos Professores do Rio Grande do Sul (Cpers), os municípios: Getúlio Vargas, Quatro Irmãos, Erval Grande, Gaurama, Paulo Bento, Floriano Peixoto, Capoerê, Erebango, Mario Quintana em Barão do Cotegipe, E. Wawruk, Toldo, e Viadutos possuem escolas estaduais paralisadas.
Professores fazem ato em Porto Alegre contra o parcelamento de salários
Nessa quinta-feira (4/8), os professores fizeram ato contra o Governo de Ivo Sartori, que na última semana parcelou o salário da categoria pela oitava vez desde que assumiu o comando do Estado em janeiro de 2015. A manifestação iniciou às 9h, na Praça na Matriz, e aconteceu em pontos diferentes da cidade durante todo o dia.
Os trabalhadores começaram o manifesto com bastante barulho, utilizando cornetas apitos e sinetas. Ao longo da manhã o movimento foi aumentando, e bancas de diversos sindicatos de servidores se juntaram aos manifestantes. Além da agitação com instrumentos musicais, os professores ainda cantavam palavras de ordem como ‘fora Sartori do Piratini’. Os ativistas também escreveram no chão ‘Fora Sartori".
Durante o protesto, ainda aconteceu uma intervenção cultural, com o grupo ‘Cambada de Teatro - Ação Direta Levanta Favela’, o espetáculo denunciou o descaso do governador com a educação e a saúde pública focando sua vinculação com as grandes empresas, como a Gerdau e a RBS.
Para os manifestantes, Ivo Sartori tem dinheiro para pagar a categoria em dia, no entanto, se abstém em cobrar os impostos que as grandes empresas estão devendo, e esse dinheiro que deveria entrar nos cofres públicos acaba fazendo falta na mesa dos trabalhadores, que por receberem os salários em pequenas parcelas, estão tendo que fazer ‘ginástica’ não só para pagar as contas, como também, para garantirem o suprimento das necessidades básicas para sobrevivência. De acordo com o Sindicato dos Técnicos Tributários somente de janeiro a abril o Estado deixou de arrecadar R$ 2,3 bilhões em impostos.
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