Vieira espera momento político para aprimorar plano de carreira dos professores

Secretário falou sobre aprovação do Plano Estadual de Educação

Angela Chagas     angela.chagas@rdgaucha.com.br

Secretário reforçou que Plano deixa claro que nenhuma conquista da categoria será revista
Foto: Roni Rigon  / Agencia RBS

O secretário da Educação, Vieira da Cunha, afirmou nesta quinta-feira (25), em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, que espera o momento político para propor a discussão de mudanças no plano de carreira do magistério. O secretário reforçou que o Plano Estadual de Educação, sancionado ontem pelo governado José Ivo Sartori, deixa claro que nenhuma conquista da categoria será revista.

"Em relação ao plano de carreira, consta expressamente que serão respeitados os avanços da categoria. Mas não necessariamente manter o plano em si, que é uma lei da década de 1970", afirmou.

O Cpers/Sindicato é contra qualquer tipo de mudança no plano, mas Vieira espera que haja momento para essa discussão. “Se houver momento político, e eu espero que haja, que nós possamos sentar e conversar sobre a atualização da legislação, o que interessa é respeitar as conquistas", disse.

O Plano de Educação reúne 20 metas, divididas em estratégias, para melhorar a educação num prazo de 10 anos. O documento também trata da remuneração dos professores, com o cumprimento da Lei do Piso.

Vieira comentou a emenda apresentada na Assembleia, que muda a redação do texto original – apresentado no governo Tarso – sobre o piso do magistério. O texto final incluiu a informação de que é necessária a garantia de assistência financeira da União para o cumprimento da lei.

"Nós queremos pagar o piso, mas não posso querer tirar leite de pedra. Sabemos que recursos estão concentrados na União", disse Vieira, que está em Porto Velho (RO) para participar de um fórum dos secretários de Educação.

Ele também comentou que a aprovação do Plano de Educação representa um importante momento histórico, já que o Rio Grande do Sul passa a ter uma política de Estado, e não mais de governos, para a área.

"É um momento histórico na educação, responsável por um salto de qualidade em todos os níveis, já que agora temos metas que estabelecem padrões de qualidade desde ensino infantil até a faculdade", afirmou.

GAÚCHA
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