Ameaças do governo
CPERS participa de marcha histórica contra as ameaças do governo
O coro de milhares de trabalhadores e trabalhadoras, que clamavam por garantia e respeito aos seus direitos, foi ouvido hoje pelas ruas de Porto Alegre, principalmente em frente ao Palácio Piratini. Em uma marcha histórica, o CPERS, junto a inúmeros representantes de associações, federações e sindicatos de servidores públicos, formou a “coluna unitária” dos servidores públicos demonstrando força e união contra as constantes ameaças do governo Sartori. Trabalhadores da iniciativa privada, em uma demonstração de solidariedade de classe, também participaram da caminhada, que contou ainda com representantes de movimentos sociais e estudantis.
Às 11 horas, professores e funcionários de escola de diversos municípios do Estado, reuniram-se em frente à sede do CPERS. Logo, o grupo ganhou a adesão de servidores públicos das demais categorias, e ganhou as ruas da capital denunciando à população o descaso do governo, principalmente, com os setores essenciais para a sociedade: saúde, educação e segurança.
Em frente ao Palácio, o colorido das bandeiras demonstrava a unidade da classe trabalhadora. “O governo vem atacando os setores mais frágeis da sociedade e, com isso, penaliza todo o povo gaúcho. Nossa fala está unificada com a de todos os servidores públicos. Não vamos admitir nenhum retrocesso. E queremos deixar claro ao governo que a mobilização de hoje, com todos os servidores de mãos dadas, é apenas o nosso primeiro passo”, afirmou a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer.
O Dia Nacional de Paralisação rumo à Greve Geral, contra o PL 4330/04, que permite a terceirização em todos os setores, e as MPs 664 e 664, que mudam o acesso a benefícios trabalhistas, foi marcado por mobilizações em todo o Brasil.]
Nenhum direito a menos
Desde o início de sua administração, o governador José Ivo Sartori ameaça constantemente os servidores com o parcelamento e o atraso dos salários, além de não nomear inúmeros profissionais aprovados em concurso público, como nas áreas de educação e segurança. Na Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, entregue pelo governo à Assembleia Legislativa, há, entre outras ações, a previsão de congelamento de salários do funcionalismo público em 2016.
Incoerência e contradição tem marcado os discursos e as ações do governo, pois enquanto afirma não ter dinheiro para pagar o Piso do Magistério, aumenta o seu próprio salário, do seu vice e secretários em mais de 64%. Enquanto isso, os educadores recebem, atualmente, apenas 48% do Piso
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