A crise do ensino público
“A crise do ensino público” – A quem interessa?
por ISTVÁN MÉSZÁROS
Seria uma ingenuidade, não perceber que a crise do ensino público se arrasta e é fruto de u projeto político e econômico. |
Este sistema é o mais desigual de todas já existentes na história, e ainda nos faz crer que somos todos iguais perante a lei, e o papel de convencimento está no sistema ideológico que proclama e inculque cotidianamente tais valores na mente das pessoas.
“No reino do capital, a educação é, ela mesma, uma mercadoria” p.16. Isso explica a crise do ensino no sistema público, onde as demandas do capital pressiona e controla os investimentos públicos na educação. No livro: “O mundo ao avesso”,autor uruguaio, Eduardo Galeano, fala sobre a interferência do Banco Mundial na educação pública, vejamos:
“O Banco Mundial chama a educação de “um investimento em capital humano”, o que, de seu ponto de vista, é um elogio, mas, num informe recente, propõe como possibilidade reduzir os salários dos professores nos países onde “a oferta de professores” permite manter o nível docente”. P 184.
As determinações do capital afetam profundamente cada âmbito particular com alguma influência na educação, e de forma nenhuma apenas as instituições educacionais. Estão estritamente ligadas na totalidade dos processos sociais. p.43
E é por meio apenas da tomada de consciência e por meio da iniciativa é que por meio das relações coletivas poderá livrar-nos desta grava situação paralisante de ensino. Mészários faz esta observação, com olhar sobre o ensino e nível mundial, até parece que ele refere-se diretamente ao nosso país, é lamentável que não seja coincidência.
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