Perversidade: Fator Previdenciário

Perversidade: Fator Previdenciário

Perversidade: Fator obriga segurado a trabalhar um ano a mais

O famigerado fator previdenciário fica ainda mais perverso com o passar o tempo. 

Só no período entre 2005 e este ano, a regra que reduz o benefício de quem se aposenta mais cedo já obriga o segurado do INSS a trabalhar um ano a mais para conseguir um aposentadoria parecida com a que ele poderia ter a dez anos, segundo cálculos do Ieprev (Instituto de Estudos Previdenciários). 

Em uma das simulações o Ieprev mostra que um segurado de 55 anos de vida, 35 anos de contribuição e média salarial de R$ 2.245 (em valores já corrigidos) teria uma aposentadoria de R$ 1.664. Para ter um salário parecido em 2015, esse contribuinte precisaria ter 56 anos de idade e 36 anos de contribuição. 

Calculando com base na expectativa de vida dos brasileiros, o fator aumenta o seu peso sobre a renda de quem se aposenta quando sobe a idade média de morte da população. “Como a expectativa de vida no Brasil ainda é baixa comparada com países desenvolvidos essa fórmula obrigará os segurados a trabalharem cada vez mais para manter o poder de compra”, comenta o advogado Luís Felipe Pereira Veríssimo. 

Criado em 1999, durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso, o fator previdenciário foi criado com o objetivo de desestimular as aposentadorias consideradas precoces. Porém, os segurados continuam se aposentando na faixa dos 50 anos. A regra vem sendo mantida pelos governos sob o argumento da necessidade de reduzir o rombo nas contas da Previdência Social. 

PROPOSTA -

Para impedir que as aposentadorias por tempo de contribuição, fiquem ainda menores, sindicatos de trabalhadores da ativa e aposentados têm como principal proposta a substituição do fator previdenciário pela regra 85/95. 

A sistemática implica a soma a idade e do tempo de contribuição, garantindo a aposentadoria integral para quem conseguisse os índices 85( mulheres) e 95 (homens). Hoje, um homem de 60 anos e 35 de contribuição se aposenta com 80% de sua média salarial. Se fosse pelos 85/95, ele teria 100%

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