Diretrizes curriculares de medicina

Diretrizes curriculares de medicina

Novas diretrizes curriculares de medicina entram em vigor

Escolas de medicina terão até dezembro de 2018 para implementar as mudanças

As novas diretrizes curriculares nacionais dos cursos de medicina entram em vigor nesta segunda-feira, com a publicação da Resolução 3/2014 no Diário Oficial da União. As escolas de medicina terão até dezembro de 2018 para implementar as mudanças. No entanto, nas turmas abertas a partir desta segunda, o novo currículo terá um ano para ser implementado.

Entre as principais mudanças está o estágio obrigatório no Sistema Único de Saúde (SUS), na atenção básica e no serviço de urgência e emergência. Pela resolução, o internato deve ter a duração mínima de dois anos, com 30% da carga horária cumprida no SUS.

Além disso, os estudantes serão avaliados pelo governo a cada dois anos. A avaliação será obrigatória e o resultado será contado como parte do processo de classificação para os exames dos programas de residência médica. A prova será elaborada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), responsável por avaliações como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O Inep tem dois anos para começar a aplicar a avaliação.

As diretrizes curriculares para cursos de medicina vigentes até agora eram de 2001. A reformulação estava prevista desde o lançamento do Programa Mais Médicos. Pela nova resolução, o curso de graduação de medicina continuará com seis anos de duração. Durante a discussão do programa cogitou-se a ampliação para oito anos.

A expectativa é que 11.447 vagas em cursos de medicina sejam abertas até 2017 — 3.615 em universidades federais e 7.832 em instituições particulares. Na residência, deverão ser ofertadas 12.372 novas vagas no mesmo período.

Correio do Povo




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